Teste de DNA desmascara a farsa da Virgem Maria que chorava sangue
Milhares de visitantes iam até a pequena cidade de Trevignano Romano, cerca de 50 quilômetros de Roma, em adoração à estátua da santa
Testa de DNA desvenda um enigma que perdurava desde 2016, quando a vidente Gisella Cardia alegava que uma imagem da Virgem Maria vertia sangue e era um fenômeno sobrenatural.
Desde então, milhares de visitantes iam até a pequena cidade de Trevignano Romano, cerca de 50 quilômetros de Roma em adoração à estátua da santa.
Análise feita pela Universidade de Roma Tor Vergata, divulgada pelo jornal Corriere della Sera, desmentiu a vidente, provando que as lágrimas correspondiam ao material genético da proprietária da imagem.
Em 2003, moradores da cidade, descrentes da veracidade do fato, contrataram um investigador particular para verificar as alegações da vidente, segundo o jornal Daily Mail.
Alguns moradores locais sugeriam que o sangue que escorria da imagem pudesse ser de porco e, além disso, já em 2020 havia indícios de que o sangue era compatível com o de Gisella, que agora pode responder a um processo criminal. Os resultados oficiais serão divulgados na próxima sexta-feira (28).
A Igreja Católica, em 2024, declarou a falsidade do fenômeno, e em comunicado, o Vaticano proibiu celebrações e até peregrinações ao local dos supostos acontecimentos.
A advogada da vidente, Solange Marchignoli, afirma que Gisella está muito bem e que o DNA pode ser um perfil misto, já que “ela usou a estátua,, beijou-a e a manuseou”, segundo afirmou ao Corriere della Sera.