Trump assinará até 200 decretos extraordinários no seu primeiro dia de governo
Presidente prepara a deportação em massa de imigrantes irregulares já nos primeiros dias da nova administração
Donald Trump (78 anos)) toma pose nesta segunda-feira (20), a partir das 14h (horário de Brasília), como 47º presidente dos Estrados Unidos. Será o primeiro mandatário a assumir a Casa Branca com condenações na Justiça. O republicano promete uma atividade intensa já no seu primeiro dia no cargo. Está prevista a publicação de cerca de 200 decretos extraordinários. As novas medidas provocarão impacto interno e no teatro da política internacional. O fim da diversidade e supressão de direitos LGTB são apenas dois exemplos de projetos polêmicos. No domingo (19), Trump anunciou que encerrará todos os programas de garantia da diversidade nos órgãos governamentais e nas forças armadas A Organização Mundial da Saúde (OMS) também sofrerá algum tipo de sansão. Não está descartada a saída dos EUA da entidade. A nova gestão americana prevê maior autonomia no gerenciamento das chamadas Big Techs. Com isso, haverá redução no monitoramento das postagens em redes sociais. Na economia, já nos primeiros momentos da nova era Trump, espera-se o início de uma verdadeira guerra comercial. O presidente anunciará uma elevação nas tarifas de importação, inclusive para artigos de países aliados. O principal alvo da determinação é a China. Algumas resoluções na área ambiental terão forte impacto no cenário internacional. A mais drástica seria a saída dos EUA do Acordo do Clima de Paris. A sinalização mais simbólica do começo do atual governo Trump será a assinatura do decreto que concederá o perdão aos invasores do Capitólio. Os protestos, de 6 de janeiro de 2021, provocaram a morte de cinco pessoas e ferimentos em 160 policiais. Os prejuízos aos cofres públicos americanos ficaram na casa de US$ 2,8 milhões.
Deportação em massa de imigrantes irregulares nos primeiros dias de governo
A equipe de Trump prepara uma declaração de emergência nacional para promover ações intensivas contra os imigrantes irregulares. Estima-se que existam 11 milhões de pessoas nessas condições nos EUA. Uma deportação em massa marcará os primeiros dias do governo. Os refugiados também serão afetados. A autorização que Joe Biden concedeu a venezuelanos, haitianos e cubanos passará por um processo de revisão. Encontra-se em elaboração uma ordem executiva para pôr fim à cidadania por nascimento. Trump já adiantou que aumentará o efetivo militar na fronteira com o México com objetivo de acelerar a obra de construção do muro para contenção de imigrantes. Numa reunião no Congresso, no mês passado, a nova equipe governamental adiantou que os decretos contemplarão o fechamento da fronteira com o México, a conclusão do muro e a construção de alojamentos, onde os invasores ficaram retidos até a conclusão do processo de expulsão.
* Fonte: UOL