Tuítes de Flávio Dino confirmam que ele já duvidou das urnas eletrônicas
O hoje ministro da Justiça chegou a publicar que o prof. Aranha havia conseguido provar a vulnerabilidade das urnas e alertou sobre a pesquisa do especialista
O ministro da Justiça, Flávio Dino, quando era presidente da Embratur, em 2013, disse, por ocasião de sua estadia em Recife, no dia 8 de novembro, em seu tuíte: “Hoje em Recife vi a comprovação científica de que as urnas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”. Naquele ano, Dino citou o professor Diego Aranha, coordenador da equipe responsável por encontrar diversas vulnerabilidades de segurança nas urnas, durante a segunda edição dos testes públicos de segurança do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano anterior.
O hoje ministro da Justiça chegou a publicar que o prof. Aranha havia conseguido provar a vulnerabilidade das urnas e alertou sobre a pesquisa do especialista: “Tema é muito grave”. Mas, antes, em 2009, Dino defendeu a possibilidade de uma auditoria nas urnas eletrônicas e falou bem sobre o voto auditável.
Em 2021, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cobrar a impressão do voto, a esquerda começou a atacá-lo. As críticas de Bolsonaro ao sistema eleitoral eletrônico lhe custaram a inelegibilidade até o ano de 2030, por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dino classificou a reunião de Bolsonaro com embaixadores, quando expôs as fragilidades das urnas, como perpetração de ataques abusivos ao Sistema de Justiça e à Ordem Jurídica, e pretende entrar com uma ação cobrando multas do ex-presidente.
A ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do banco dos Brics, alguns meses antes de sofrer o impeachment, convocou embaixadores para encontro em um evento denominado de “Encontro com Juristas pela Legalidade da Democracia”.
À época, todos os 150 embaixadores em Brasília receberam convites para o encontro.
Fonte: Revista Oeste