Um grande espetáculo cósmico! Cometa do Século poderá ser visto até o próximo dia 20

Nos últimos 300 anos, apenas nove cometas tiveram brilhos suficientes para serem observados durante o dia

Um grande espetáculo cósmico! Cometa do Século poderá ser visto até o próximo dia 20
Foto: Reprodução/TV Record

O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-Atlas, denominado de ‘Cometa do Século’, esteve mais próximo da Terra no sábado (12), mas poderá ainda ser visto a olho nú até o próximo dia 20 deste mês, até o pôr do sol.

Ele vem sendo observado desde o dia 22 de setembro e, segundo o Observatório Nacional, na segunda-feira (14), ele chegou a 10 graus de altura, tornando mais fácil sua visualização até por volta das 19h.

A partir do dia 20, o cometa ficará, o cometa ficará mais alto em relação ao horizonte oeste, menos brilhante e possível de ser visualizado somente com instrumentos. No entanto, ele ainda poderá ser visto até o dia 28 deste mês, mas com o uso de binóculo ou uma simples luneta.

Descoberto em janeiro de 2023 pelo observatório chinês de Tsuchinshan e, posteriormente confirmado pelo sistema Atlas (Asteroid Terrestrial-Impact Last Alert Sistem) em fevereiro do mesmo ano.

Sua órbita retrógrada e parabólica faz com que ele se mova na direção contrária à maioria dos corpos celestes do sistema solar. O cometa é composto por poeiras, pedras, gases e gelos e percorre uma trajetória independente ao redor do Sol, o que permite ser observado da Terra.

Depois de sua localização, em janeiro de 2023, sugeriu-se que fosse um dos cometas mais brilhantes dos últimos anos. Apesar da diminuição da expectativa, ele ainda mantém boas condições de visibilidade.

A Nasa informa que nos últimos 300 anos apenas nove cometas tiveram brilho suficiente para se fazerem notar até durante o dia, como o West, em 1976, e o Hale-Boop em 1997.

O Tsuchinshan deve ficar visível em todo o país nestes dias, mas recomenda-se que o observador não esteja em presença de luzes da cidade, bastando olhar para o céu logo após o pôr do sol, na direção oeste (onde o sol se põe) e procurar pelo cometa próximo às constelações de Serpente e Ofiúco.

Fonte: A Voz da Serra