Val Kilmer, astro de “Top Gun” e “Batman”, morre aos 65 anos nos EUA
Além dos filmes, o artista publicou dois livros de poesia e foi indicado ao Grammy em 2012 por álbum de palavra falada

Val Kilmer, ator de Hollywood que estrelou em papéis como “Jim Morrison, Homem de Gelo” e “Batman”, morreu nesta terça-feira (2), em Los Angeles (EUA) aos 65 anos. A causa, segundo a filha, Mercedes Kilmer, foi um quadro de pneumonia.
Kilmer havia se recuperado de um diagnóstico de câncer de garganta em 2014 que exigiu duas traqueostomias. Ele deixa dois filhos, Mercedes e Jack.
Ator mais jovem a ser aceito na prestigiosa Juilliard School na época em que ele frequentou, Kilmer experimentou os altos e baixos da fama de forma mais dramática do que a maioria. Sua chance veio na paródia de espionagem de 1984 “Top Secret!”, seguida pela comédia “Real Genius”, em 1985. Mais tarde, ele mostraria suas habilidades de comédia novamente em filmes como “MacGruber” e “Kiss Kiss Bang Bang”.
A carreira no cinema atingiu o auge no início da década de 1990, quando se destacou como um galã arrojado, estrelando ao lado de Kurt Russell e Bill Paxton em “Tombstone”, de 1993; como o fantasma de Elvis em “Amor à Queima Roupa”; e como um especialista em demolições que assalta bancos no filme “Fogo Contra Fogo”, de Michael Mann, de 1995, com Al Pacino e Robert De Niro.
Foi também em 1995 que vestiu uma capa volumosa como homem-morcego em “Batman Eternamente”.
Um de seus papéis mais icônicos foi em “Top Gun”, quando interpretou o piloto Tom “Iceman” Kazansky — ao lado de Tom Cruise. Porém, Val Kilmer quase não participou do longa: ele foi procurado pelo diretor Tony Scott, mas inicialmente recusou. Ele só concordou após receber a promessa de que seu papel melhoraria em relação ao roteiro inicial. O ator ainda voltou ao personagem na sequência do filme de 2022, “Top Gun: Maverick”.
Além dos filmes, Kilmer publicou dois livros de poesia e foi indicado ao Grammy em 2012 por álbum de palavra falada. Ele também foi um artista visual ao longo da vida.