Vale afasta engenheiro preso em Itabira e outros nove funcionários investigados por Brumadinho

A Vale anunciou nesta sexta-feira, 8 de março, que decidiu acatar todas as recomendações da força-tarefa que investiga o rompimento da Barragem I da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Isso inclui o afastamento do gerente-executivo de Planejamento e Programação do Corredor Sudeste, Joaquim Toledo, preso em Itabira em meados do mês passado, e mais nove funcionários da empresa envolvidos na apuração encabeçada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

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Além de Toledo, estão afastados definitivamente da empresa: o gerente executivo de Governança de Geotecnia Corporativa, Alexandre Campanha; a gerente de gestão de Estruturas Geotécnicas, Marilene Araújo; o gerente executivo do Complexo Paraopeba, Rodrigo Melo; e o geólogo vinculado à Gerência Executiva de Planejamento e Programação do Corredor Sudeste, César Grandchamp. Os outros cinco funcionários serão realocados em outras funções.

A decisão de acatar todas as recomendações foi tomada na quinta-feira (7) pela Diretoria Executiva da Vale. A empresa tinha até o início da semana que vem para responder ao que foi pedido pela força-tarefa, mas preferiu antecipar as ações.

Durante o Carnaval, a Vale já havia comunicado o afastamento temporário do presidente Fábio Schvartsman, do diretor executivo de Ferrosos e Carvão, Gerd Peter Poppinga; do diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão, Lucio Flacio Gallon Cavalli; e do diretor de Operações do Corredor Sudeste, Silmar Magalhães Silva.

A exemplo de Joaquim Toledo, Silmar Silva também tinha relação direta com a produção da Vale em Itabira. Ele assumiu o cargo em setembro de 2017, em substituição a Antônio Daher Padovezi, que foi transferido para a Diretoria de Ferrosos Norte, no Pará.