Valério perde por 2×1 para o Mamoré na primeira partida das finais da Segundona
Na partida de volta, o VEC precisa vencer por dois gols para levantar a taça, ou triunfar com um gol de vantagem para levar às penalidades
Jogando em casa, o Valério foi superado pelo Mamoré por 2×1 na tarde desta quinta-feira (23), na primeira partida das finais da Segundona Mineira. Apesar do péssimo horário, a torcida valeriana esteve em bom número no Estádio Israel Pinheiro/Arena CEAD e aplaudiu o time após o fim do jogo, em reconhecimento ao acesso já conquistado ao Módulo II. Luís Antônio no primeiro tempo e Gabriel Neto, no início da segunda etapa, foram os autores dos gols do Mamoré. Porém, Felipe Muranga, artilheiro valeriano, fez o gol que mantém a disputa em aberto e deixa o VEC vivo na busca do título.
Sob um forte calor, os times até movimentaram bastante na primeira etapa, mas com pouca efetividade. Com descidas de Robertinho pela ponta esquerda, tabelas de Felipe Valdívia e Felipe Muranga pelo meio e investidas em profundidade de Marcell pela direita, o VEC até tinha mais frequência no ataque, mas parou nas saídas do goleiro Felipe Viotti.
Quem abriu o marcador foram os visitantes: aos 33 minutos, Robertinho tentou cruzar na área e a zaga do Mamoré cortou. Na recuperação, Gabriel Neto partiu em disparada, foi à linha de fundo e cruzou para Luís Antônio, que estava sozinho na entrada da área. O camisa 7 bateu no canto direito de Gustavo Abdo e estufou as redes. 1×0 para o Sapo.
No intervalo, Paulinho Guará não poupou seus comandados e fez duras broncas ao time. A pressão do treinador surtiu certo efeito na postura do Valério, que, mordido pelo resultado desfavorável, voltou em cima do Mamoré. Mas nada adiantou, já que pouco tempo depois, os adversários ampliaram: David José construiu jogada pela esquerda, rolou na área e Gabriel Neto, cara a cara com Abdo, mandou para as redes.
Sem tempo a perder e com a necessidade de diminuir o placar, o VEC era todo pressão. Alberto, Christian, Robertinho, Muranga e até o zagueiro Cleberson tentaram puxar jogadas e finalizar, mas sem pontaria. Guará também modificou a equipe, que também tentou explorar as bolas paradas e inversões na área, porém, a zaga e o goleiro adversário seguiam firmes.
Mas como diz o ditado: ‘‘água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura’’. E assim aconteceu: aos 24 minutos, Muranga recebeu bola alçada na área, fintou um marcador e fuzilou de perna canhota. A torcida, que mesmo em horário comercial fez bom público no Israel Pinheiro, ficou inflamada e apoiou o time na ‘blitz’ contra o Mamoré.
No entanto, os passes seguiam sendo feitos de maneira equivocada, a pontaria seguia descalibrada, as bolas cruzadas continuavam sem ter ninguém para empurrar às redes e o placar assim ficou: 2×1 para o Mamoré.
E agora?
Com a vitória fora de casa, o Mamoré pode ser campeão com apenas um empate, jogando em Patos de Minas no próximo domingo (26), às 19h. A expectativa é de que o recorde de público da competição (4.559 torcedores), que pertence ao Mamoré, seja quebrado no estádio Bernardo Rubinger. Já o VEC precisa vencer por dois gols para levantar a taça, ou triunfar com um gol de vantagem para levar às penalidades.