Veja: ‘Tô cremosinho’: vereador deixa microfone aberto e áudio vaza
Quem cometeu a gafe foi Charles Charlão (PP), enquanto participava remotamente da reunião ordinária, o que levou a reclamações dos colegas
Devido à pandemia da Covid-19, várias atividades, outrora presenciais, passaram a ser realizadas remotamente. E se a tendência oferece proteção contra o risco de contrair o coronavírus, por outro lado pode complicar a vida de quem não é muito íntimo da tecnologia. É o caso do vereador de Uberlândia, Charles Charlão (PP).
Durante a 9ª sessão da Câmara de Vereadores municipal de julho, o legislador se distraiu e deixou um áudio íntimo vazar, enquanto participava remotamente da reunião ordinária. Na conversa, ele diz: ‘Tô cremosinho’, à esposa, o que gerou a reclamação de alguns colegas da casa.
Naquele instante, quem tinha a palavra era Thiarles Santos (PSL). Ele foi interrompido por Charlão, que deixou o áudio de seu computador aberto e atendeu a uma ligação. Na chamada, ele disse: ‘Oi amorzinho, eu tô… Eu tô cremosinho…’.
Nesse momento, Charlão foi alertado pela mesa diretora sobre o vazamento do áudio, mas não percebeu o ocorrido e voltou a repetir a mesma frase: “Amorzinho, tô cremosinho”, interrompendo Thiarles Santos de novo. Este, por sua vez, se irritou ainda mais e pediu à presidência da casa que interviesse, inclusive com um pedido de advertência. “Olha o que a gente tá ouvindo aqui, presidente”, disse Santos.
Outros políticos que participavam da reunião também reclamaram do diálogo, no mínimo, curioso. “(Isso) não é coisa que se fala durante a sessão”, esbravejou Dandara Tonatzin (PT). Ela foi acompanhada pelo vereador presidente, Sérgio do Bom Preço (PP), que alertou, outra vez, sobre o áudio vazadi. Só aí, finalmente Charlão entende o que estava ocorrendo e avisa que estava em uma ligação.
O vereador do PP explicou, após a gafe, que ‘cremosinho’ é o apelido com o qual a esposa se refere a ele. “Carinhosamente, nos chamamos de cremosinhos (…). Peço desculpas pelo ocorrido, mas às vezes me perco nessas questõesde tecnologia e cometo erros”, disse o Charlão.
*Com informações do Estado de Minas