Venezuelanos em vídeo relatam efeitos do socialismo em seu país e alertam para o perigo da abstinência nessas eleições

Confira a nova coluna do jornalista Alírio de Oliveira

Venezuelanos em vídeo relatam efeitos do socialismo em seu país e alertam para o perigo da abstinência nessas eleições
Alírio de Oliveira, colunista DeFato – Foto: Arquivo/Pessoal
O conteúdo continua após o anúncio


Venezuelanos relatam, em dois vídeos, horrores vividos por seus compatriotas e clamam aos brasileiros o apoio ao presidente Bolsonaro, para evitar que se repita aqui o que ocorre no seu país.

Ambos os vídeos viralizaram nas redes sociais e, chama a atenção que, em um deles, um venezuelano demonstra revolta com o influenciador digital Felipe Neto por, segundo ele, propagar inverdades pelas redes, debochando da Direita e dizendo que o povo do país vizinho é contra transformar a Venezuela num Brasil. 

Em resposta a isso, o venezuelano publicou duras críticas a Felipe Neto, como neste indignado primeiro relato: “Na verdade, nós, venezuelanos, preferimos mil vezes um Bolsonaro, e o que ele e outros patriotas estão construindo no Brasil, mas, o que pode entender o que está acontecendo na Venezuela um moleque que só faz vídeo no You Tube e fala na TV de um “fascismo” no Brasil.

Na Venezuela o povo está comendo sangue bovino, e mais de 250 dissidentes foram mortos pelo atual regime nos últimos seis anos. No Brasil você pode falar besteira abertamente na televisão nacional, como você já fez. Você se dedica o tempo inteiro a falar de um presidente que sacrificou a sua própria vida para que no Brasil não tivessem que comer burro e ossos de boi, como na Venezuela. 

Qualquer venezuelano daria o que fosse para sair desse inferno do comunismo, sobretudo os que estão fugindo para Roraima. 

Mas, o que pode saber você disso, seu moleque! 

O Brasil está prosperando, tem comida, está fortalecendo suas indústrias, está tendo ordem de novo, enquanto na Venezuela matam velhinhos para roubar os $2 que recebem da aposentadoria. Se estiver na Venezuela um moleque frouxo, que não sabe nem se defender, como você, possivelmente já estivesse morto. Nós, venezuelanos queremos saír do “buraco”, como o Brasil já saiu, queremos ordem, queremos prosperidade! Depois desse tweete que você fez, deveria calar a boca até a Venezuela ser livre. Respeite, seu moleque!”

No segundo relato, um venezuelano alerta sobre o “tanto faz” na vida do brasileiro na atual conjuntura política, como vemos a seguir: 

Tanto Faz?

“Essa é a frase dos que querem se abster de votar! 

Você não acha essa frase um tanto quanto perigosa?

A Última vez que ouvi isso foi no meu país, Venezuela, em 1998.

O povo foi para a praia, ficou em casa, tomou uma geladinha e não foi votar. 

O que veio depois?

Um cara chamado Chávez chegou ao poder, e foi bancado desde o Brasil, via BNDES, para estabelecer a ditadura comunista na Venezuela. 

É ridículo, perigoso, ousadíssimo falar “tanto faz” se o Lula voltar ao poder, “tanto faz” ter como presidente um criminoso que roubou junto com o partido dele trilhões de reais do povo?

“Tanto faz” deixar uma organização criminosa como o PT, que tem vínculos com facções criminosas, e internacionais ocupar o poder? 

“Tanto faz” entregar o futuro dos teus filhos àqueles que querem destruí-lo?

“Tanto Faz”, dar ao Lula e à turma dele o comando das Forças Armadas? 

Se o PT voltar ao poder, jamais vai sair! Eles já roubaram o dinheiro e se eles voltarem ao poder, vão usar esse dinheiro que roubaram de você, para jamais sair do Estado.

Se você falar “tanto faz” agora, amanhã vão te falar: “Mataram o teu irmão? “Tanto faz!”

Te roubaram pela terceira vez nesta semana? “Tanto faz”!

Teu salário está rendendo para uma semana de comida só? “Tanto Faz”!

Não pode falar nada porque o governo está te vigiando? “Tanto faz”!

A tua mãe morreu porque não conseguiu remédio? “Tanto faz”!

Paga mais impostos para o crime organizado do que para o Estado? “Tanto faz”!

Você fala “tanto faz” para a marca de cerveja, não para o seu país, rapaz!

Você fala “tanto faz” para a marca de chocolate, não para o futuro da sua família!

Seja responsável para com o seu país. Não entregue a sua vida para aqueles que querem acabar com ela. Votar é grátis. Não votar, pode sair muito caro!

Hoje, o venezuelano precisa de 28 salários mínimos para comprar uma cesta básica, afirma uma ONG, em reportagem da Gazeta do Povo!

Alírio de Oliveira é jornalista e escreve sobre política em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

MAIS NOTÍCIAS