Vereador quer que Defesa Civil vá à Câmara falar sobre estragos das chuvas
André Viana defende que presença também é importante para orientar população sobre as medidas a serem tomadas no caso de alguma ocorrência
Representantes da Defesa Civil em Itabira serão convidados a comparecer à Câmara Municipal para prestar esclarecimentos e orientações sobre os prejuízos decorrentes das chuvas que incidiram na cidade. O convite partirá do vice-presidente do Legislativo, André Viana (Podemos), que afirma estar preocupado com diversas ocorrências registradas no município por causa dos temporais.
Uma das mais graves foi na rua Nova Lima, no bairro Jardim das Oliveiras. No local, toda a rua ficou completamente inundada e o quadro se agravou em função do entupimento de uma via fluvial.
As chuvas intensas resultaram também em isolamentos de pessoas nas zonas rurais, estrutura urbana danificada, famílias precisaram ser realocadas para aluguel social, casas foram condenadas e foram registradas quedas de muros de arrimo em locais diversos na cidade.
Segundo André, o convite será também para que a coordenação fale para a população a respeito dos trabalhos competentes ao órgão civil. “Porque muita gente não conhece o trabalho da Defesa Civil, não conhece os quesitos, confunde o trabalho com a prefeitura. É lógico que a Defesa Civil dá suporte para a prefeitura, mas muita coisa não é de competência deles também”, explicou.
Ele afirma que a presença de representantes levará à população conhecimento sobre a atuação como um todo.
Calamidade pública ou situação de emergência
Viana chegou a protocolar, no dia 1º de março, o pedido para que Itabira decrete estado de calamidade pública ou situação de emergência no município. Com a oficialização do decreto, recursos federais poderiam ser angariados e o dinheiro ser destinado a sanar os problemas decorrentes das chuvas e também ser aplicado na infraestrutura da cidade. Além disso, as vítimas dos desastres naturais têm a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem burocracia.
Segundo ele, com esses eventos, diversas famílias perderam móveis, eletrodomésticos e que esses eventos envolveriam um ressarcimento por parte da administração, por meio dos recursos federais.