Vereadores condenam ataques homofóbicos à Laura Souza, indicada para a Secretaria de Educação

Parlamentares se posicionaram sobre a série de críticas preconceituosas destinada à Laura Souza e à criação da Política Municipal e Conselho LGBTQIA+ de Itabira

Vereadores condenam ataques homofóbicos à Laura Souza, indicada para a Secretaria de Educação
Foto: Gustavo Linhares/Defato
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Devido ao feriado de Carnaval, a reunião ordinária da Câmara Municipal de Itabira aconteceu, de maneira excepcional, na quinta-feira (3) — e não houve espaço para a ressaca da tradicional folia momesca. Nos últimos dias, o Município se tornou palco para uma série de críticas e comentários preconceituosos, com fortes conotações homofóbicas e machistas, que tiveram como alvo a professora Laura Souza, indicada pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB) para o cargo de secretária de Educação, e o projeto de lei 10/2022, também de autoria do chefe do Executivo itabirano, que propõe a criação da Política Municipal e do Conselho LGBTQIA+ de Itabira.

O estopim dessa crise moral presenciada na cidade teve como protagonista o deputado estadual Léo Portela (PL), que divulgou um vídeo nas redes sociais em que “exige” o fim da tramitação do projeto de lei 10/2022, assim como cobra a revogação da indicação de Laura Souza para a Secretaria de Educação — e, para isso, afirma “ser contrário às ideologias defendidas” pela professora, mas sem citar quais são esses valores. Porém, essa discussão também chegou ao terceiro andar da Prefeitura Municipal de Itabira, já que o vice-prefeito Marco Antônio Gomes (PL) teve um áudio vazado no qual afirma não ter sido consultado tanto na nomeação de Laura Souza quanto na elaboração e envio do projeto de lei ao Legislativo — e se diz contrário à decisão de Marco Antônio Lage em ambos os casos.

A discussão, que se tornou tema central no cenário político da cidade, não passou despercebida pelos vereadores, que utilizaram a reunião de quinta-feira para se manifestar sobre o caso e condenar os posicionamentos que consideraram preconceituosos. O presidente do Legislativo, Weverton Leandro Santos Andrade “Vetão” (PSB), utilizou a Tribuna da Casa para fazer o seu pronunciamento — e uma defesa da professora Laura Souza, funcionária de carreira na Câmara de Itabira.

“Nós não podemos aceitar a intolerância, não há espaço nesse discurso de chamar a democracia de intolerância, de preconceito. E eu fiz questão de vir aqui hoje para me posicionar em nome da Câmara e peço aos senhores permissão. Nós não podemos compactuar com nenhum tipo de preconceito, seja por causa de cor, raça, crença ou orientação sexual. É inadmissível que a gente permita isso. E muito me assusta pessoas que detém títulos honrosos, como deputados, se posicionarem de forma desrespeitosa às pessoas. E todo mundo sabe de quem eu estou falando”, afirmou Weverton Vetão.

“É inadmissível ficar calado diante do desrespeito ocorrido durante a semana. O desrespeito tremendo com a funcionária desta Casa, a Laura, que é funcionária de carreira, brilhante e que tem um bom trabalho. E foi indicada pelo prefeito como a próxima secretária de Educação e o que nós vimos foi um total desrespeito e preconceito pela orientação sexual que ela tem. Como vamos discutir democracia, liberdade e igualdade se temos representantes que não pensam na totalidade. Não podemos ficar calados”, completou o presidente do Legislativo.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato

Vereadores se posicionam

Outros parlamentares seguiram o discurso de Weverton Vetão e também se manifestaram sobre o caso. O líder de governo na Câmara de Itabira, Júber Madeira (PSDB), destacou que “nenhum cidadão deste mundo pode ser avaliado profissionalmente pela sua condição de gênero. Toda pessoa, em qualquer parte do mundo, e, principalmente em Itabira, tem o direito de viver livre de violência, perseguição, discriminação e até estigma de qualquer tipo”. Ele ainda reforçou que Laura Souza é “uma servidora extremamente respeitada, conceituada, não só no Legislativo, mas também no Executivo, e por isso está sendo nomeada secretária de Educação”.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato
Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: “quando tive acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer ‘LGBTQIYZ e não sabe mais o que’. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21”.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato
José Júlio Rodrigues “Combem” (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social do Município. “Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano”, argumentou.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato
Por sua vez, Júlio César de Araújo “Contador” (PTB) disse que “é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócritas em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: ‘que todos sejamos um’. Mas que um é esse que queremos ser se de imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção… Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro”.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato

Sebastião Ferreira Leite “Tãozinho” (Patriota) disse que “se a Laura [Souza] foi promovida para esse cargo, ela vai fazer um bom trabalho representando o itabirano. E tenho certeza que se algo ficar a desejar, esta Casa irá cobrar. Mas quero desejar à Laura, se ela abraçar essa causa na Educação, que tenha boa sorte e que Deus siga abençoando e que ela continue essa pessoa maravilhosa”.

Vereadores condenam ataques homofóbicos à Laura Souza, indicada para a Secretaria de Educação
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Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que “ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável”.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato
Roberto Fernandes Carlos de Araújo “Robertinho da Autoescola” (MDB) declarou que “chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções”.

Já Carlos Henrique de Oliveira (PDT) afirmou: "quando teve acesso ao vídeo fiquei espantado com a forma como esse deputado estadual se posicionou — fazendo trampolim político. Ele foi homofóbico e veio a público condenar e repudiar e veio tirar sarro com o público LGBT ao dizer 'LGBTQIYZ e não sabe mais o que'. Ele veio para fazer política, ele deveria estar aqui discutindo a duplicação das MGs 434 e 129; a questão do fim da mineração em nossa cidade; discutir a questão da delegacia, que é responsabilidade do Estado e a Prefeitura banca quase tudo. Mas não, ele veio mostrar a ignorância de um ser humano em pleno século 21". José Júlio Rodrigues "Combem" (PP) defendeu que é necessário ter foco nas discussões que importam à cidade e que não se pode deixar que pautas de ódio ganhem destaque em meio ao debate social da cidade. "Vivemos em uma cidade em que temos uma série de questões para serem discutidas, para serem resolvidas e as pessoas acabam perdendo muito tempo disseminando sentimentos que não são necessários. E os sentimentos que precisam ser disseminados, como o amor, tolerância, respeito ao outro, acabam sendo colocados por alguns em segundo plano", argumentou. Por sua vez, Júlio César de Araújo "Contador" (PTB) disse que "é muito triste ver o pré-julgamento. Às vezes uma pessoa não conhece a outra e, de imediato, vai subestimando em determinada situação. As pessoas também são um pouco hipócrita em relação às colocações de cunho religioso. Jesus, no Evangelho de João, diz muito claro: 'que todos sejamos um'. Mas que um é esse que queremos ser se imediato repugnamos, pré-julgamos, subestimamos a categoria, classe, decisão, opção... Precisamos de educação para entendermos, em pleno século 21, que todos sejamos um e enxergamos o outro como irmão verdadeiro". Enquanto Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) disparou que "ele [Léo Portela] cometeu um erro enorme com uma cidadã itabirana. Esse erro não é só com a Laura [Souza], é com todos os itabiranos. A falta de respeito dele foi com todos os itabiranos. Ele não pode jugar a pessoa porque ela é homem ou moça. Ele tem que ver o currículo da pessoa e não pode julgar antes. É inaceitável. Eu respeito os Portelas por terem trazido emendas [parlamentares] para Itabira e por serem deputados atuantes, tanto o pai [Lincoln] quanto o filho [Léo], mas isso o que ele falou é inaceitável". Roberto Fernandes Carlos de Araújo "Robertinho da Autoescola" (MDB) declarou que "chega uma pessoa com nível máximo de instrução e solta um tanto de abobrinhas dessas. Essa moça que é secretária de Educação é super qualificada, então não coloque em xeque o cargo que ela ocupa não. Temos que respeitar o ser humano indiferente das suas condições e opções". A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que "no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade".
Foto: Gustavo Linhares/DeFato
A vereadora Rosilene Félix Guimarães (MDB) lembrou que “no ano passado, ainda no governo do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi sancionada a lei 14.192/2021, que classifica a violência política contra a mulher e estabelece, inclusive, a violência em função do sexo, da raça. Toda vez que uma mulher é agredida pela sua posição ou sua nomeação nós estamos caminhando, sim, em retrocesso. E, nesse caso, estamos presenciando um retrocesso que não vai servir de base para o que estamos tentando construir em nossa cidade”.

Vereadores condenam ataques homofóbicos à Laura Souza, indicada para a Secretaria de Educação
Foto: Gustavo Linhares/DeFato

Perdeu reunião da Câmara de Itabira da última quinta-feira? Então confira no vídeo abaixo a íntegra da sessão plenária: