Vereadores pedem a Marco Antônio retomada da Casa de Apoio em BH

Serviço foi mantido entre 2015 e 2016 e dava suporte a pacientes itabiranos que realizavam tratamento médico na capital

Vereadores pedem a Marco Antônio retomada da Casa de Apoio em BH
Indicações para retomada da Casa de Apoio foram lidas na última reunião ordinária. Foto: Acom Câmara de Itabira
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Pelo menos dois vereadores pediram à Prefeitura de Itabira que avalie retomar uma casa de apoio para pacientes que realizam tratamento em Belo Horizonte. Indicações  com essa finalidade foram apresentadas pelo vereador Marcelino Guedes (PSB) e por Reinaldo Lacerda (PSDB). As proposições foram aprovadas pela mesa diretora da Câmara de Vereadores e encaminhadas ao governo municipal.

A indicação é um documento aprovado pelo plenário ou pela mesa diretora da Câmara, com a finalidade de sugerir que outro órgão, no caso o Executivo, tome as providências que lhe competem.

“Visto que a demanda de atendimentos fora de domicílio tem crescido, faz-se necessária tal medida, para diminuir um pouco o desconforto do paciente que precisa diariamente estar na capital para tratamento de saúde”, cita a indicação de Marcelino Guedes, lida durante a reunião ordinária de terça-feira (2).

O líder do governo na Câmara, Júber Madeira (PSDB) se comprometeu a reforçar as solicitações ao prefeito Marco Antônio Lage (PSB). Disse que fará, semanalmente, relatório do que for discutido na Câmara e enviá-lo de imediato ao gabinete, “com o objetivo de repassar com celeridade as demandas aprovadas para todo o seu secretariado”.

 

Entenda

Em junho de 2015, o prefeito Damon Lázaro de Sena (PV) inaugurou a Casa de Apoio no bairro Floresta, em BH, em convênio celebrado com a Pousada Piauí. Após 31 de março de 2016, o convênio foi suspenso pelo prefeito Ronaldo Magalhães (PTB). Ocorre que a gestão do petebista apontou inadimplência de quase R$ 200 mil do governo anterior com o prestador do serviço, e um custo inviável para manter a estrutura à época, que previa repasses do poder público em torno de R$ 70 mil/mês.

A Casa de Apoio atendia, sobretudo, pacientes na luta contra o câncer para que pudessem permanecer na capital mineira em recuperação, ao contrário de irem e virem diariamente para sessões de radioterapia. O espaço fornecia café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Depois de findar o convênio, o governo passado reorganizou o transporte dos pacientes assistidos pelo Serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) para que pacientes permanecem na capital tão somente durante o tratamento e voltassem para casa.