Vice-governador de Minas culpa governo federal pelo não reajuste das forças de segurança mineiras
O vice-governador fez o desabafo em meio à pressão de deputados estaduais e representantes das forças de segurança pública
Simões culpa o governo federal pelo veto a trechos da proposta Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que não permitiu o abatimento de cerca de R$ 3 bilhões/ano da dívida do estado com a União.
Segundo Simões, o impacto inviabilizou a recomposição das perdas inflacionárias prometida pelo governo mineiro.
“Esse ano a gente tinha planos para reajuste inflacionário. O que aconteceu? O governo federal aprovou o Propag com um veto a um artigo que vai custar R$ 3 bilhões de reais a mais para a gente esse ano, ano que vem e no ano seguinte. Todo o espaço que eu tinha para fazer a revisão inflacionária foi engolido pelo agiota oficial que é a União”.
Simões afirma que o governo estadual tem buscado formas de melhorar a remuneração das forças de segurança, apesar das limitações financeiras.
“Todos os servidores merecem revisão inflacionária. Mas é inegável que a gente tenha feito o nosso melhor para oferecer à segurança pública uma condição de reagir à altura a esse aumento de preços que a gente vem enfrentando”.
O vice-governador fez o desabafo em meio à pressão de deputados estaduais e representantes das forças de segurança pública, que clamam recomposição de salário e reajuste da inflação, Os sindicalistas prometem paralizações se o governo estadual não atender as reivindicações.