WhatsApp recomenda atualização de versão após descobrir vulnerabilidade

O aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp, de propriedade do Facebook, informou nessa segunda-feira, 13, que detectou uma vulnerabilidade em seu sistema que permitia que hackers espionassem aparelhos de usuários. A empresa recomendou a atualização do aplicativo para sua versão mais recente. Segundo comunicado divulgado no Facebook, a brecha de segurança afeta as versões do WhatsApp anteriores a: […]

WhatsApp recomenda atualização de versão após descobrir vulnerabilidade

O aplicativo de mensagem instantânea WhatsApp, de propriedade do Facebook, informou nessa segunda-feira, 13, que detectou uma vulnerabilidade em seu sistema que permitia que hackers espionassem aparelhos de usuários. A empresa recomendou a atualização do aplicativo para sua versão mais recente.

Segundo comunicado divulgado no Facebook, a brecha de segurança afeta as versões do WhatsApp anteriores a:

– WhatsApp para Android v2.19.134;

– WhatsApp Business para Android v2.19.44;

– WhatsApp para iOS v2.19.51;

– WhatsApp Business para iOS v2.19.51;

– WhatsApp para Windows Phone v2.18.348;

– WhatsApp para Tizen v2.18.15.

A última atualização foi disponibilizada nessa segunda-feira. É possível ver na Google Play e na AppStore qual versão está instalada no seu aparelho.

O ataque

O software espião teria partido de uma empresa de cibersegurança israelense. A vulnerabilidade no sistema foi detectada no início de maio, quando o WhatsApp trabalhava para melhorar a segurança das chamadas de áudio. Ainda não se sabe quanto tempo duraram as atividades de espionagem.

Os hackers faziam uma ligação através do WhatsApp para o telefone cujos dados queriam acessar e, mesmo que o destinatário não respondesse à chamada, um programa de spyware era instalado nos dispositivos.

Em muitos casos, a chamada desaparecia mais tarde do histórico do aparelho, de modo que, se ele não tivesse visto a chamada entrar naquele momento, o usuário afetado não suspeitaria de nada.

O WhatsApp afirmou que “dezenas” de telefones foram afetados e que as vítimas foram escolhidas “especificamente”. Portanto, em princípio não se trataria de um ataque em grande escala.