Assassinato do sargento Célio foi crime mais impactante de 2019, afirma delegada
Célio Ferreira foi assassinado no final de setembro, em um crime premeditado contra a Polícia Militar

O assassinato do 3º sargento Célio Ferreira Souza, da 17ª Cia. de Polícia Militar Independente, em João Monlevade, em setembro deste ano, foi o crime mais impactante na 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (4ª DRPC). A afirmação é da delegada responsável pelo caso, Camila Alves, e corroborada pelos demais delegados presentes em coletiva de imprensa na manhã desta quinta (12). Segundo Camila, o crime chocou a todos da regional.
Relembre
Célio Ferreira foi assassinado o final de setembro, em um crime premeditado. Essa premeditação não foi necessariamente contra o 3º sargento, mas contra a Polícia Militar. O proprietário da casa onde Célio foi morto foi preso por isso. Conforme investigações, ele atraiu os policiais à sua casa, com a informação de que seu filho estaria sendo ameaçado de morte. “Tanto foi premeditado que o filho que ele disse estar sendo ameaçado, na verdade estava junto dos dois presos pelo assassinato. Ele observou o crime à distância”, informou a delegada.
Durante reconstituição do crime, com a participação dos dois presos, verificou-se ainda que C.R.R.M., de 18 anos, foi o autor dos disparos e estava acompanhado de I.O.C., de 20 anos, que veio da cidade de Itabira. Célio morreu em decorrência de dois tiros na cabeça. Tão logo foi atingido pelo primeiro disparo, à curta distância, o policial caiu de joelhos e foi executado com o segundo tiro.
Os dois envolvidos estavam a mando de L.S., chefe do comando do tráfico no bairro São João, onde ocorreu o assassinato. Os três foram indiciados por homicídio qualificado, já que não houve chance de defesa à vítima. Eles forram presos na madrugada do assassinato.