Professores em greve fazem manifestação na BR-381

Por volta das 7h, os grevistas se aglomeraram no km 451 da rodovia, que ficou interditada por cerca de 30 minutos

Professores em greve fazem manifestação na BR-381
Professores fizeram manifestação na BR-381 – Internauta via WPP

Um grupo de professores liderados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE) promoveu uma manifestação na manhã desta quinta-feira, 15 de março, em trecho da BR-381 que corta a cidade de Santa Luzia. Por volta das 7h, os grevistas se aglomeraram no km 451 da rodovia, que ficou interditada por cerca de 30 minutos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Os educadores também protestaram, ao mesmo tempo, no km 8 da BR-040, altura do bairro Guanabara, em Contagem, e no km 524 da mesma rodovia, na saída de Belo Horizonte para Brasília. Nos dois trechos, o trânsito de veículos ficou paralisado.

Os professores estaduais estão em greve há uma semana. Eles cobram o pagamento de acordos assinados em 2015 com o governador Fernando Pimentel (PT), o pagamento do piso salarial e o fim dos parcelamentos nos vencimentos.

Ainda nesta quinta-feira, a direção do SindUTE e representantes da categoria em diferentes regiões do estado se reúnem no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Durante o encontro, os líderes sindicais traçarão os novos rumos da greve e atualizarão sobre a parcial do movimento em todo estado. Em Itabira, segundo o sindicato, 70% dos professores não estão trabalhando.

A greve

Os professores estaduais cobram do governo Pimentel o cumprimento de um acordo assinado em 2015, que estipulava três atualizações nos salários da categoria, em 2016, 2017 e 2018, além do pagamento de abonos. O acordo era para em que em 2018 os educadores mineiros tivessem os vencimentos mínimos para uma jornada de 24 horas equiparados ao piso nacional.

Além disso, o sindicato também reclama do parcelamento dos salários e do 13º salário, da ausência de repasses para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), dos passivos da carreira e de férias-prêmio para quem aposentou, entre outros problemas.

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