Com pouca adesão, grupo protesta contra aumento da passagem em Itabira
Populares demonstraram insatisfação com o reajuste em vigor a partir desta segunda-feira
Um grupo de pessoas protestou na tarde de hoje, 16 de abril, contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Itabira. Sob chuva, os manifestantes se concentraram em frente à Prefeitura. O custo da passagem subiu de R$ 3,65 para R$ 4,10 nesta segunda-feira.
O ato foi organizado nas redes sociais, mas teve pouca adesão. Participaram agentes políticos e opositores do governo municipal. Um primeiro protesto, organizado por estudantes nas redes sociais, estava previsto para o início da tarde na avenida João Pinheiro, no Centro, porém não ocorreu.
O decreto que autorizou o reajuste foi publicado no sábado (14). A Transportes Cisne pediu, ainda no ano passado, um aumento de ao menos R$ 0,80 no valor atual da tarifa. Já o cálculo da Superintendência de Transportes e Trânsito (Transita) indicou um reajuste para R$ 4,26. Por sua vez, o Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT) definiu e votou, na quarta-feira passada (4), o aumento de R$ 0,45.
Próximo do grupo que manifestava, usuários do transporte coletivo também afirmaram insatisfação com o novo preço. A estudante Gabriela Vieira contou que divide a rotina entre o ensino médio e os cursos extras de qualificação profissional. Preocupada, ela disse que o valor mais alto da passagem vai impactar no orçamento da família. “A qualidade do serviço não corresponde a esse preço cobrado. Quem recebe um salário mínimo não consegue bancar esta passagem”, comentou.
O universitário Tiago Araújo também reprovou o reajuste. “Para mim que sou estudante, o aumento é muito ruim. Isso porque não tenho renda fixa e mesmo ganhando o meio passe (subsídio concedido pela Secretaria Municipal de Educação), que tem demorado muito pra ser recarregado, tenho que escolher os dias pra vir de ônibus”.