Talude continua movimentação em Gongo Soco após queda de uma parte

A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou neste sábado, 1º de junho, que o talude norte da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, continua se movimentando mesmo após um pedaço do maciço ter se desprendido na madrugada passada. A velocidade de deslocamento na parte inferior do paredão já chega a 33,4 centímetros por […]

Talude continua movimentação em Gongo Soco após queda de uma parte
Detalhe do talude em Gongo Soco – Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou neste sábado, 1º de junho, que o talude norte da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, continua se movimentando mesmo após um pedaço do maciço ter se desprendido na madrugada passada. A velocidade de deslocamento na parte inferior do paredão já chega a 33,4 centímetros por dia.

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O desprendimento de uma porção do talude foi informada pela Vale nessa sexta-feira, 31 de maio. A empresa informou que uma parte se descolou e se assentou na água existente no fundo da cava, sem causar impactos à barragem Sul Superior, distante um quilômetro e meio da mina de Gongo Soco.

Em entrevista à imprensa no fim da tarde de ontem, o superintendente de Gestão de Riscos de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, major Marcos Afonso Pereira, informou que o pedaço que se descolou do talude não chega a 1% do tamanho total do paredão que se movimenta na mina.

Apesar de as movimentações e projeções da Vale indicarem para um assentamento mais tranquilo do talude no fundo da cava, as autoridades afirmam que ainda não é possível descartar completamente a possibilidade de uma queda brusca capaz de abalar a barragem de rejeitos. Todo o paredão possui 20 milhões de toneladas.

A Defesa Civil mantém em Barão de Cocais todo esquema de segurança em caso do rompimento da barragem Sul Superior, que segue em nível 3 de risco.