Mesmo em liberdade, Nenzinho está proibido de voltar à Câmara
Medidas cautelares foram impostas pela juíza Dayane Rey da Silva, da 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude de Itabira
A Justiça expediu nesta quinta-feira (7) o alvará de soltura do vereador Weverton Júlio Limões “Nenzinho” (PMN) e do ex-diretor da Câmara Municipal de Itabira, Ailton Francisco de Moraes, acusados de cometer o crime popularmente conhecido como “rachadinha”. Contudo, a eles foram impostas algumas medidas cautelares, como a impossibilidade de frequentarem a Câmara. Com isso, Nenzinho está proibido de reassumir seu mandato.
Diante da situação, seu suplente, José Júlio Rodrigues (PP), o Júlio do Combem, se mantém no cargo enquanto não houver uma decisão judicial que indique o contrário. Nenzinho e pastor Ailton estão proibidos de deixar Itabira por mais de sete dias sem prévia autorização judicial.
O vereador e ex-diretor do Legislativo também não podem manter contato com os corréus e testemunhas, devendo manter uma distância de 300 metros. Qualquer tipo de comunicação com essas pessoas também está expressamente proibido, seja via internet, telefone ou carta. Em caso de descumprimento das medidas cautelares, Nenzinho e pastor Ailton podem ter a prisão preventiva decretada novamente.
Nenzinho e pastor Ailton estão presos desde o dia 2 de julho no presídio de Itabira. Os dois acusados foram denunciados pelos crimes de concussão, associação criminosa, usurpação de função pública e improbidade administrativa. Eles deixaram a unidade prisional no início da noite desta quinta-feira.