Kalil ouve “não” ao tentar comprar vacinas contra a Covid-19
Ele disse que não chegou nem perto de algum acordo
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, convocou uma entrevista coletiva com a imprensa nessa quinta-feira (25). Na ocasião, explicou que tentou diversas vezes conversar com as empresas responsáveis pelas produções das vacinas contra a Covid-19, todavia, sem êxito.
O líder do Executivo de BH disse que o problema não é dinheiro e a Prefeitura consegue bancar a compra das vacinas: “Se tivesse para comprar, a gente compraria para usar só aqui. A gente tem caixa para comprar”, afirma Kalil.
Sem acordo
De acordo com Kalil, a Pfizer não vende para nenhuma cidade. “Não quer saber quanto custa, se paga adiantado, não quer saber. Não vende e ponto final”, destaca. A Pfizer está em tramitação para fechamento de acordo com o Governo Federal, que é a prioridade da empresa.
Ao questionado sobre os problemas enfrentados na possível aquisição das vacinas para a capital mineira, Kalil foi direto e afirmou que não tem nada encaminhado.
“Nós não temos onde comprar vacina. A Prefeitura de Belo Horizonte não tem onde comprar vacina. Consultamos e não tem vacina para Estado e município comprar. Para o Estado eu não sei, mas para o município eu tenho certeza, porque a consulta foi ontem (quarta-feira) e nós tomamos um solene ‘não’ ”, enfatiza Kalil.
Na terça-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou a decisão em autorizar que Estados e Municípios comprem vacinas. Isso está liberado caso o Governo Federal não cumpra com o fornecimento suficiente de vacinas e com o Plano Nacional de Imunização.