Já vacinado, presidente da Argentina testa positivo para Covid-19

Alberto Fernández apresentou febre alta e uma leve dor de cabeça

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou neste sábado, por meio de sua conta no Twitter, que testou positivo para a covid-19. Fernández já havia sido vacinado com a vacina russa Sputnik V.

“No fim do dia de hoje, após ter registrado febre de 37,3 graus e uma leve dor de cabeça, fiz um teste de antígeno cujo resultado foi positivo. Aguardo a confirmação pelo teste PCR, mas já me encontro isolado, cumprindo o protocolo vigente e seguindo as orientações do meu médico”, disse Fernández pelo Twitter.

No dia 21 de janeiro, o presidente argentino postou no Twitter uma foto sua na qual aparecia recebendo a vacina Sputnik.

Na postagem de hoje, Fernández informou também que entrou em contato com as pessoas com as quais havia se reunido nas últimas 48 horas para avaliar se seria necessário que também ficassem em isolamento.

“Estou bem fisicamente e, ainda que quisesse ter terminado o dia do meu aniversário (ontem, 2) sem esta notícia, também encontro-me bem de ânimo”, continuou o presidente no Twitter hoje. Ele pediu ainda que os cidadãos mantenham os cuidados ante a pandemia.

“Devemos ficar muito atentos. Peço a todos e todas que se preservem e sigam as recomendações vigentes. É evidente que a pandemia não passou e devemos continuar nos cuidando”, afirmou.

Sobre ele

Alberto Ángel Fernández (Buenos Aires, 2 de abril de 1959) é um político, advogado e professor argentino, atual presidente da Argentina desde 2019. Filiado ao Partido Justicialista, foi eleito no primeiro turno da eleição de 2019 após derrotar o presidente Mauricio Macri, que tentava reeleição. Foi empossado no cargo em 10 de dezembro de 2019 juntamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner.

Graduado em Direito, Fernández trabalhou como advogado e professor de Direito Penal na Universidade de Buenos Aires, função que passou a desempenhar em 1983. Interessado pela política desde a juventude, participou do governo de Carlos Menem e foi vereador de Buenos Aires por um mandato, entre 2000 a 2003.

De 2003 a 2008, Fernández foi chefe de Gabinete da Nação Argentina, ocupando o cargo durante toda a presidência de Néstor Kirchner e parte da presidência de Cristina. Posteriormente, tornou-se crítico do governo kirchnerista, motivo pelo qual a renúncia de Cristina em ser candidata a presidente em 2019 e a escolha de Fernández como seu companheiro de chapa foi considerada surpreendente.

*Com informações do jornal O Estado de São Paulo