“É igual o primeiro sutiã, a gente nunca esquece”, diz Marco Antônio sobre doar sangue

Prefeito de Itabira também prometeu a criação de um banco de coletas na cidade

“É igual o primeiro sutiã, a gente nunca esquece”, diz Marco Antônio sobre doar sangue
O prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage, ao lado da secretária de saúde, Luciana Sampaio. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online
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No fim da tarde desta quinta-feira (25), Dia Nacional do Doador de Sangue, foi realizado no estacionamento da Prefeitura de Itabira um evento em homenagem à ONG Doe Vida, dedicada à causa na cidade. Na oportunidade, membros da grupo receberam certificados pelo trabalho desenvolvido. Durante seu discurso, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) relembrou a primeira vez em que doou sangue, afirmando que a experiência “é igual o primeiro sutiã, a gente nunca esquece”. O líder do executivo municipal também prometeu a criação de um banco de coletas do Hemominas para 2022.

Também estiveram no local o vice-líder do governo na Câmara, Bernardo Rosa (Avante), a secretária de saúde, Luciana Sampaio, e o vice-prefeito de Itabira Marco Antônio Gomes. Segundo Marco Antônio Lage, a sua primeira doação de sangue ocorreu ainda na adolescência, para ajudar um vizinho.

“A primeira vez que eu doei sangue tinha 17 pra 18 anos. Tinha ido para Belo Horizonte estudar e meu pai me ligou porque nosso vizinho foi picado por uma cascavel… entrei pro hospital e fiquei muito tempo fazendo hemodiálise, porque a vida ficou por um fio. E a gente nunca esquece né, igual o primeiro sutiã, a gente nunca esquece a primeira vez que doamos sangue”, declarou.

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Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Em seguida, o prefeito afirmou estar em negociações avançadas para a criação de um banco de coletas em 2022. “Nosso compromisso aqui hoje, a gente já tá avançado, é que ano que vem teremos um banco de coletas em Itabira. O projeto já está avançando, já temos o ok do Hemominas em todos os procedimentos, inclusive estruturais, já temos recursos de emenda parlamentar para fazer o investimento. É um custo anual perto de 800 mil reais, é uma equipe de médicos, enfermeiros, uma equipe de 13 pessoas, e a gente vai fazer algo de alto nível, de acordo com as premissas do Hemominas”, disse.

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Diversos membros da ONG foram certificados na tarde de hoje. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Com longo histórico no setor de hemodiálise do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Marco Antônio Gomes ressaltou que seu primeiro emprego foi em um banco de sangue. Já a secretária municipal de saúde, Luciana Sampaio, parabenizou o Doe Vida e destacou os baixos números nacionais referentes ao tema.

“É um trabalho muito digno, muito nobre, que vocês desenvolvem aqui em Itabira. No Brasil nós temos 1,8% da população total como doadora de sangue, muito abaixo do padrão da Organização Pan-Americana de Saúde, que recomenda 2% da população total, e muito distante da comunidade europeia, onde lá se tem 5% da população doadora de sangue. Para vocês verem o quão nobre e o quanto é fundamental para salvar vidas o trabalho de vocês”, salientou.