Em feira, estudantes itabiranos aprendem a conduzir negócios e lidarem com clientes

Estudantes criaram negócios e tiveram o desafio de vivenciar o cotidiano da empresa

Em feira, estudantes itabiranos aprendem a conduzir negócios e lidarem com clientes

A ideia é criar uma empresa, saber lidar com o cliente e gerar valor para o produto oferecido ao mercado. Alunos da segunda série do Ensino Médio Técnico em Administração da Escola de Formação Gerencial (EFG) de Itabira apresentam à comunidade o resultado de um projeto de estímulo à postura empreendedora. Na manhã desta quinta-feira, 9 de novembro, foram eles os principais atores da Feira de Empreendedorismo da instituição.

São 25 estudantes, entre 16 e 18 anos, que criaram e-commerce de roupas, loja de itens de ‘fun design’, jogos de videogame, entre outros produtos. Na exposição da escola ligada ao Sebrae, eles demonstram estarem aptos – ou no caminho – para atuarem no mercado e conduzirem negócios.

Coordenador da feira, o professor Giovanni Acácio cita que a proposta foi trabalhada ao longo do ano. Trata-se do projeto Empresa Simulada, que leva o aluno a vivenciar o mundo empresarial e seus desafios em um ambiente simulado de empresa. O conceito começou totalmente no universo virtual e partiu para o off-line.

Os meninos inclusive recebem um salário conforme o desempenho da iniciativa para capitalizar a ideia. “Aqui eles podem sentir na pele o funcionamento desse universo”, cita.

Gregório Cabral, 17 anos, abriu um negócio de vestuário, com peças voltadas ao público jovem. A maior lição, segundo ele, foi apreender a lidar pessoalmente com o consumidor. “O desafio maior foi lidar com o cliente. Até então tínhamos vendas on-line, simuladas. Agora é olho no olho e a coisa mudou – é bastante diferente você prever o comportamento do cliente e conseguir convencê-lo do seu produto”, diz.

Já Maria Eduarda Figueiredo, 17, é integrante da empresa simulada “Criative Maker”, com produtos ‘fun’, entre almofadas, copos e acessórios. “O projeto é um passo para entrarmos no mercado. Eu pensava saber alguma coisa e a escola mudou meus conceitos. Me deu formação – sobretudo, prática – e uma visão totalmente diferente. Sinto que no ano vem sairei preparada para o trabalho”, avaliou. 

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