Estudantes da Unifei Itabira levam robôs para competição de hóquei na Campus Party

Equipe Drumonsters representará Unifei Itabira em evento em Brasília

Estudantes da Unifei Itabira levam robôs para competição de hóquei na Campus Party

No laboratório de robótica da Unifei em Itabira, jovens misturam diversão e conhecimento. São horas quebrando a cabeça para criarem robôs que podem fazer as tarefas mais inusitadas, como jogar uma partida de hóquei. No esporte, o grupo criou Dru, Drudru e Edru – robôs que prometem balançar as redes numa competição da Campus Party Brasília, principal evento tecnológico do País, que acontece entre 14 e 18 de junho na capital federal.

Brincando, os Drumonsters – como é chamada a equipe de robótica da Universidade – ganham fama país afora. Os jovens do campus itabirano colecionam troféus em competições e eventos nacionais e internacionais de robótica, como a Winter Challenge e a Latin American Robotics Competition, competições que eles participam desde 2012.

O grupo existe desde 2010 e os participantes vão se renovando a cada ano. Os integrantes são de cursos diferentes e compartilham a paixão pela robótica. Além de hóquei, eles desenvolveram unidades que competem em modalidades de robô trekking, seguidor de linha e futebol de robôs. A tecnologia vai desde o controle manual até o autônomo, onde basta dar o play e a máquina faz seu trabalho sozinha.

O técnico de laboratório Camilo Leles Mota, 29, é o vetereno do atual time do Drumonsters, que conta com 13 efetivos e nove trainees. Hoje formado em Engenharia de Controle e Automação, ele já representou a faculdade em pelo menos dez eventos do tipo. “Sempre gostei muito dessa área e participo mais por hobby”, cita.


Competidores seguem para Brasília com a missão de manter bons resultados da equipe Drumonsters                           Foto: DeFato

O Drumonsters tem histórico vitorioso em competições de hóquei. As três unidades que serão levadas à Campus Party tiveram os nomes inspirados no famoso desenho Du, Dudu e Edu. O convite para o evento em Brasília partiu da empresa de robótica RoboCore, que os meninos conquistaram em anos anteriores. “Conhecendo as equipes da RoboCore do ano passado sabemos os grandes desafios que temos pela frente, mas provavelmente vamos passar por cima”, diz, otimista o estudante Engenharia de Produção, Gabriel Takaki, 20.

Muito além das batalhas e da diversão com os eletrônicos, os participantes do grupo incrementam a formação e ganham networking, diz, por sua vez, Josylaine Gonçalves, 23, da Engenharia Elétrica. “É um trabalho sério, mas a gente acaba se divertindo. A gente volta dos eventos com a cabeça borbulhando de tanta informação. Temos a oportunidade de aprender outras coisas, fora conhecer pessoas novas, trabalhar em equipe, o que é muito importante”. 

Assista ao vídeo preparado por DeFato Online: 

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