Sempre na contramão
Confira o novo texto do colunista da DeFato Alírio de Oliveira
O Partido dos Trabalhadores (PT) consegue liminar que reduz o período do plantio da soja no estado do Mato Grosso, o maior produtor desse grão no país. Essa reportagem estampa a capa de alguns jornais e sites no país.
Parece uma notícia de pouca importância, mas reflete a indisposição desse partido com os produtores rurais, já que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou, recentemente, o agronegócio do país de fascista.
O estado do Mato Grosso responde por 25% da produção da soja no Brasil e essa decisão contraria a determinação do Ministério da Agricultura (MAPA) que define o período de semeadura dessa cultura para até 3 de fevereiro de 2003.
Com isso, o período de semeadura passou a ser de 16 de setembro a 31 de dezembro. A desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas havia negado provimento à liminar, mas mudou o seu voto no último dia 8.
O ‘MAPA’ estabelece o período para 20 Estados mais o Distrito Federal, como parte do combate à ferrugem asiática, racionalizando também a aplicação de fungicida e reduzindo os riscos de desenvolvimento e resistência do fungo que ataca a cultura, cujos danos variam de 10% a 90% da produção. Os produtores mato-grossenses lideram a produção nacional.
Nessa mesma direção de se posicionar contra tudo que possa beneficiar a população, governadores de 11 estados (todos eles opositores do governo Bolsonaro) apresentaram uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a inconstitucionalidade da decisão presidencial à lei que reduz a cobrança do ICMS sobre os combustíveis em todo o país, fixando o teto em 17%, energia elétrica, serviços de telecomunicações e transporte público.
Assinaram a petição os governadores dos estados: Pernambuco, Maranhão, Piauí, Paraíba, Bahia, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul.
Essa lei prevê uma compensação financeira pelo Governo Federal aos estados quando a perda da arrecadação passar dos 5%.
Toda a bancada petista no Senado votou contra o projeto.
Já em 2015, a esquerda votou em massa contra o Estatuto da Família, alegando que o mesmo representa a violação da intimidade, à privacidade e à existência da diversidade.
O ex-presidiário Lula tem cantado em prosa e versos macabros alguns dos seus projetos, que dentre muitos absurdos, propõe a regulação da mídia, a censura ao cristianismo, ao direito de expressão, a divisão de bens, a internacionalização da Amazônia com outros países, a criação da URSAL (União das Repúblicas Sociialistas da América Latina, também chamada por eles de “Grande Pátria “), ajuda financeira a países socialistas, estreitamento de relações com ditadores, extrapolar o teto de gastos e etc…
Apoiar a esquerda é colocar o Brasil no mesmo patamar da Argentina, Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, dentre outros, onde a população está em êxodo devido a extrema pobreza e, segundo relatos, disputando restos de comida com abutres e animais domésticos. Há relatos também de que animais domésticos estão sendo abatidos para matar a fome das famílias.