Equipe de Itabira disputa torneio estadual de ginástica neste fim de semana
Atletas viajarão a Ouro Branco para a disputa
Neste fim de semana, o município mineiro de Ouro Branco sedia o Torneio Estadual de Ginástica de Trampolim. E 28 pequenas atletas itabiranas, que possuem entre 8 e 14 anos, representarão a Terra de Drummond na importante competição. A equipe pertence a um projeto de ginástica de trampolim da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ) e contará com o apoio do município para a disputa.
Ao todo, seis equipes participam do torneio. São eles: Santo Agostinho de Belo Horizonte, Santo Agostinho de Contagem, Itabira, Ouro Preto, Itabirito e Minas Tênis Clube.
Expectativas
À DeFato, o responsável pelo grupo de Itabira, Márcio Guerra, ponderou que se trata de um torneio voltado a atletas iniciantes. Desta forma, a exigência por grandes resultados não será alta, como ele explica.
“O torneio é para iniciantes, tem menos exigências técnicas. 95% dessas crianças disputarão pela primeira vez, nossa expectativa é que elas apresentem aquilo que fizeram no treinamento, não estamos preocupados com colocação. No ano que vem, disputando pela segunda vez, teremos mais expectativa”, explica.
Há 21 anos trabalhando na ginástica, Márcio cita alguns benefícios importantes oferecidos pelo esporte. Alguns deles, vão para além da prática esportiva.
“A ginástica de trampolim, como qualquer outro esporte, quando as crianças entram, não ficamos com a expectativa de que se tornem atletas de nível. Acho importante que elas conheçam outras crianças, façam amizades. Aprendam o que é disciplina, ouvir, executar o comando do professor, saber conviver em grupo. Aqui temos pessoas de todas as classes econômicas, mas ali dentro todos são um só”, opina o treinador.
Projeto municipal
Secretária de Esporte em Itabira, Natália Lacerda explica que o projeto de ginástica de trampolim faz parte da pasta da qual é líder. Assim como outras atividades desenvolvidas na área, o grupo possui ações programáticas, orçamento, metas, entre outros. Segundo Natália, o apoio à modalidade obedece à filosofia da SMELJ, que não pretende destinar seus recursos apenas aos esportes mais populares.
“Buscamos ampliar as oportunidades de vivências esportivas, recreativas e de atividades físicas, então não nos concentramos apenas no que chamamos de quarteto fantástico – vôlei, futebol, basquete e handebol. A Secretaria amplia as oportunidades ao oferecer também a ginástica de trampolim, o atletismo, academia ao ar livre, agora também com o (projeto) Vida Ativa. Então o objetivo é dar oportunidade às práticas corporais historicamente construídas, para que as pessoas tenham a oportunidade de praticar não só os esportes tradicionais”, enfatiza.