No Dia das Crianças, Justiça manda soltar ator José Dumont

Ele terá monitoramento por tornozeleira eletrônica, depois de ficar preso um mês por armazenamento de conteúdo de pornografia infantil

No Dia das Crianças, Justiça manda soltar ator José Dumont
Foto: Reprodução / Youtube

A Justiça do Rio de Janeiro mandou soltar o ator José Dumont, de 72 anos, com a condição de monitoramento por tornozeleira eletrônica. A decisão foi cumprida nesta quarta-feira (12), segundo informações da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária).

José Dumont estava preso preventivamente pelo crime de armazenamento de imagens de pornografia infantil no celular e no computador. Em setembro, a Justiça aceitou a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio) e o tornou réu no processo.

A nova decisão foi da 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio). Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, a prisão preventiva foi afastada porque não caberia neste crime pelo qual José Dumont está sendo processado. No entanto, foram determinadas medidas cautelares, como monitoramento eletrônico.

Relembre

O ator José Dumont foi preso em flagrante, no dia 15 de setembro, por ter material de pornografia infantil em casa e pela existência de denúncias de estupro de um menino. A Polícia Civil investiga esse, e um segundo caso de criança que teria sido vítima de abuso sexual pelo artistas.

De acordo com a polícia, no caso da primeira criança, José Dumont teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento como ator para atrair a atenção de um adolescente de 12 anos, que era seu fã. A investigação aponta ainda que ele se aproximo do menino, vizinho de condomínio, oferecendo ajuda financeira e presentes. Ele teria dado beijos na boca e feito carícias íntimas na vítima. Tudo captado por câmeras de vigilância do prédio.

A polícia informou ainda que, durante as buscas, imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças foram encontradas no computador pessoal e no celular do investigado. Confrontado, o ator confirmou que o material era de sua propriedade e faziam parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”.