Sala de Visitas: a cantora Rosa Márcia revisita a sua carreira e revela contradições do meio artístico itabirano
A cantora Rosa Márcia Costa iniciou a sua incursão no mundo da música com apenas 13 anos de idade. O universo familiar favoreceu essa precoce manifestação artística. Afinal, o pai tocava violão. A mãe — popular Dona Margarida do Combem — era exímia acordeonista. No início, Márcia se apresentava apenas nas celebrações da Igreja da […]
A cantora Rosa Márcia Costa iniciou a sua incursão no mundo da música com apenas 13 anos de idade. O universo familiar favoreceu essa precoce manifestação artística. Afinal, o pai tocava violão. A mãe — popular Dona Margarida do Combem — era exímia acordeonista. No início, Márcia se apresentava apenas nas celebrações da Igreja da Saúde. A voz firme e suave chamou a atenção. A partir daí, começaram as participações em festas da sociedade itabirana. O seu primeiro show oficial foi no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), em 1978.
Essa artista tem uma carreira bastante consolidada. Já participou de vários festivais e se exibiu em diversas regiões do país e até exterior. Em 2008, integrou o grupo “Meninas Mineiras”, uma atração do “Encontro Internacional de Municípios pela Cultura”, em Portugal.
Confira alguns momentos de destaque dessa brilhante trajetória: atuou no programa “A voz do Brasil” da Rádio Globo de São Paulo, ao lado de Elza Soares, Jair Rodrigues e Engenheiros do Hawaii. O seu currículo musical registra também uma passagem pelo programa “Arrumação” de Saulo Laranjeira. Em julho de 2006, produziu e lançou o seu primeiro CD — “Minha Vida, Meu Canto” — também no palco da FCCDA.
Rosa Márcia esteve no programa Sala de Visitas da DeFato. A entrevista foi um encontro marcado com os principais momentos de sua bem-sucedida carreira. Mas nem tudo são flores, apesar de Rosa. A cantora fez duras críticas à realidade artística local. E mais. Deixa claro a existência de discriminação aos talentos da terra de Drummond. Um exemplo: o poder público municipal sempre “pagaria um cachê superior aos artistas de outras localidades”, independentemente de renome no cenário nacional. Rosa Márcia é tranquila, mas franca e incisiva. Ela coloca uma pitada a mais de pimenta nesse contexto e denuncia uma suposta “panelinha” no meio artístico da cidade. Confira tudo isso e, muito mais, na TV DeFato: