Itabira: saldo de admissões e demissões em 2022 foi de apenas 29 empregos

Novo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Vinícius Rocha, demonstrou preocupação com o número

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Em 2022, Itabira registrou 16.995 admissões e 16.966 desligamentos, o que registrou um saldo de 29 empregos. O baixo índice foi citado pelo vereador Neidson Freitas (MDB) na reunião de comissões da última segunda-feira (3), durante a prestação de contas do novo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Vinícius Oliveira Rocha. O cálculo de Neidson falava em 21 empregos, mas o próprio site do Ministério do Trabalho, no painel do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), traz um número diferente, como você pode ver logo abaixo.

Itabira
Foto: Painel de informações do Caged/Reprodução

Compartilhando a mesma preocupação do vereador emedebista, Vinícius Rocha pontua que Itabira possui ciclos sazonais de aumento de emprego. Para ele, isso ocorre, principalmente, devido à atuação da Vale e seus trabalhos a curto prazo.

“O que identificamos é que Itabira tem ciclos sazonais de empregos. A Vale chega, executa uma obra, contrata muita gente. Termina a obra e dispensa muita gente. Então Itabira, de fato, acaba tendo esse número de empregos camuflados. Nesse ciclo de sobe e desce, o CAGED às vezes não consegue entregar para nós o que a gente realmente quer”, opina o secretário.

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Vinícius Rocha assumiu a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico recentemente. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Para entender melhor os números, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico está desenvolvendo seu próprio centro de estatísticas. O objetivo, diz Vinícius, é medir o impacto dessa variação na economia da cidade.

“A ideia desse centro de estatísticas é fazer um acompanhamento destacado dos valores da federação para vermos se, de fato, estão aumentando os pequenos empregos, as pequenas empresas – sem ser a Vale, que tem a maior oferta de empregos da cidade. Para podermos ver se esses empregos realmente estão sendo voltados à diversificação econômica, e não como uma cultura que a Vale aplica na cidade”, conclui.