Ensino que transforma e atravessa o Oceano Atlântico: estudantes relatam o impacto da Unifei Itabira em suas vidas

A DeFato conheceu a história de três estudantes: Maria Eduarda Ribeiro, Marcos Vinicius Dias Condé e Plácido Mbala Elilo, que tiveram suas vidas transformadas pela Unifei

Ensino que transforma e atravessa o Oceano Atlântico: estudantes relatam o impacto da Unifei Itabira em suas vidas
Foto: Acervo Pessoal – Maria Eduarda Ribeiro
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Nestes 15 anos da Unifei em Itabira, milhares de alunos e alunas passaram pela instituição, criando laços, escrevendo histórias e fazendo de cada passagem pela graduação, um momento de transformação acadêmica, profissional e pessoal. Desde 2008, quando aconteceu o primeiro vestibular da Unifei na cidade, milhares de alunos tem acessado a instituição. A possibilidade cursar uma faculdade gratuita próximo da família é um dos atrativos para universitários que moram em Itabira e cidades vizinhas, mas o campus itabirano também tem atraído alunos de outros países. 

A DeFato conheceu a história de três estudantes: Maria Eduarda Ribeiro, Marcos Vinicius Dias Condé e Plácido Mbala Elilo, que tiveram suas vidas transformadas pela Unifei Itabira. Uma das várias trajetórias escritas no campus, é a da itabirana Maria Eduarda Ribeiro, de 23 anos, que atualmente cursa o 9º período de Engenharia Ambiental. Ex-estudante de escola pública e aluna da Unifei desde 2019, Maria Eduarda afirma que a presença de um campus de ensino superior federal em Itabira foi o que possibilitou de realizar o seu sonho, sem ter que se mudar de cidade, ficando próximo à sua família e sem contrair gastos que teria em outro local. 

A estudante atesta que a qualidade da infraestrutura do curso, com seus laboratórios modernos e bem equipados, aliada de um corpo docente eficaz e bem conceituado, faz com que o ensino seja de primeira. Além disso, os trabalhos de campo, visitas técnicas e projetos de extensão no qual ela participa, proporcionam a aplicação da técnica com a prática, gerando mais experiência aos estudantes. Duda – como é carinhosamente chamada por seus amigos – disse que por esses motivos, a sua graduação foi enriquecida e cheia de boas memórias. 

Duda fez parte do Projeto Meio Ambiente Sem Fronteiras, do núcleo Engenheiros Sem Fronteiras de Itabira. Atualmente, é voluntária no Instituto Socioambiental Gigante Verde. Na imagem, Duda sorri durante viagem pelo Projeto Rondon. Foto: Acervo Pessoal

‘‘A Unifei me proporcionou e continua me proporcionando grandes experiências. Durante esses cinco anos que passei na universidade pude fazer vários amigos que me ajudaram muito, professores incríveis que são como pais, sempre nos amparando quando precisamos. E sem contar os projetos de extensão que podem transformar a nossa visão de mundo e de realidade.’’

Marcos Vinicius Dias Condé, também estudante de Engenharia Ambiental, veio de Conselheiro Lafaiete para estudar na Unifei. Marcos relata ter chegado com uma certa desconfiança, mas ao pisar pela primeira vez na Unifei, se deu conta que estava no lugar certo. 

‘‘A universidade mudou minha vida. A perspectiva que tinha de futuro era totalmente diferente da que eu tenho agora, cinco anos depois. Creio que é assim na vida de todos […] Ser próximo da minha cidade foi um fator totalmente decisivo para eu ir.’’

Plácido Mbala Elilo tem 26 anos e é estudante de Engenharia Mecânica. O jovem atravessou mais de 7 mil quilômetros – ainda durante a pandemia – , para sair da Guiné Equatorial e vir estudar no Brasil. Plácido veio através de um programa de intercâmbio, que lhe destinou para a Unifei de Itabira, onde segundo ele, as experiências boas são muito grandes, exceto o clima frio, no qual ele ainda não se adaptou muito bem.

‘‘O povo de Itabira é o mais receptivo e educado que eu vi em comparação com as cidades onde estive. Conheci muitas pessoas, professores e colegas bacanas. A experiência é boa, o curso é interessante e um pouco duro, mas o estudante tem que colocar esforço para superar.’’

Para Plácido, a Unifei é uma boa universidade, com boas oportunidades, e junto do mercado de trabalho no Brasil, tudo fica ‘‘mais interessante’’. Ainda segundo o jovem – que já fez outras graduações – a oportunidade de estudar na instituição de ensino tem ajudado a melhorar o seu rendimento estudantil, principalmente com os projetos em que tem se empenhado.

‘‘Na Unifei você consegue participar de muitos projetos, adquire mais conhecimentos. São muitos trabalhos em diferentes áreas e isso traz um acúmulo de conhecimento. A Unifei me ajudou a amplificar meus horizontes e isso vai me ajudar no mercado de trabalho’’, completa.