Reserva de Emergência: saiba a importância e como criar a sua
O valor desta reserva pode variar conforme a realidade de cada pessoa, mas a recomendação é cobrir de seis a doze meses de despesas essenciais
A reserva de emergência é essencial para o planejamento financeiro pessoal. Embora simples, é muitas vezes negligenciada, mas pode ser crucial para garantir estabilidade em imprevistos.
Uma determinada quantia destinada a cobrir despesas inesperadas, como problemas de saúde, desemprego ou reparos urgentes, evita o endividamento em situações emergenciais, sem recorrer a empréstimos ou comprometer investimentos.
O valor desta reserva pode variar conforme a realidade de cada pessoa, mas a recomendação é cobrir de seis a doze meses de despesas essenciais, como moradia, alimentação e transporte. O cálculo pode ser feito multiplicando as despesas mensais essenciais pelo número de meses desejado.
A reserva deve ser acessível, mas pode render mais do que uma conta corrente. Veja algumas opções:
- Tesouro Selic: Título público seguro e com alta liquidez;
- CDB com liquidez diária: Opção de resgates rápidos com rendimentos superiores à poupança;
- Fundos de renda fixa conservadora: Baixa volatilidade e alta liquidez.
Manter um fundo de reserva para alguma eventualidade contribui para a tomada de decisões estratégicas em momentos de crise. A prática pode ajudar a evitar endividamento e o uso de crédito com altos juros. Além disso, não compromete investimentos e ainda protege o patrimônio.
Especialistas da área recomendam que, para começar a poupar, é necessário definir metas mensais, mesmo que pequenas. Com disciplina, a reserva crescerá, garantindo mais segurança financeira. Para quem gerencia finanças pessoais ou empresariais, a reserva de emergência pode ser a diferença entre sobreviver ou prosperar em momentos críticos.