Médicos e dentistas pedem aumento salarial em manifestação na ALMG
Médicos de todo o país seguem com a paralisação de 24 horas nesta quinta-feira, no Dia Mundial da Saúde, em protesto as imposições da operadoras de planos de saúde. Em manifestação realizada na manhã desta quinta, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, representantes das categorias médica e odontológica pediram apoio de deputados estaduais para suas […]
A manifestação contou com a participação de dirigentes de diversas entidades profissionais e estudantis das áreas médica e odontológica. Entre eles, o diretor da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Lincoln Lopes Ferreira, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, Manoel Maurício Gonçalves, e o representante do Conselho Regional de Odontologia, Alberto Rocha Silva.
O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, deputado Délio Malheiros (PV), disse que os parlamentares se engajarão no debate. "Em cinco anos, os planos reajustaram seus preços em 160%, mas o valor que pagam aos médicos só foi reajustado em 56%, em média", afirma.
Além de Malheiros e Mosconi, outros cinco parlamentares participaram da manifestação. Hely Tarqüínio (PV) disse que é preciso reavaliar a relação entre o Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece atendimento público gratuito, e o sistema de saúde suplementar. Adelmo Carneiro Leão (PT) afirmou que a Agência Nacional de Saúde (ANS) vem favorecendo os interesses das operadoras dos planos privados. O deputado Antônio Júlio (PMDB) disse que as reuniões a serem promovidas pelas comissões da ALMG precisam contar com a participação da ANS.
O deputado Dr. Wilson Batista (PSL) criticou a forma como são definidos os preços de atendimentos médicos, fixados sobretudo por dirigentes de convênios médicos e hospitais. "Empresários negociam o preço de nossos serviços", afirmou. Já a deputada Liza Prado (PSB) cobrou a melhoria das condições de trabalho dos profissionais.