Estrada de terra cheia de lama ou poeira, com buracos e fissuras. É assim que se encontra o trecho de aproximadamente 26 km da MG-229, entre Dom Joaquim e Senhora do Porto. O trecho se encontra em péssimo estado de conservação há muitos anos, estado este que piora com o fluxo intenso de caminhões e a cada período chuvoso com o surgimento de novos buracos e fissuras.
Um abaixo-assinado no site Avaaz.org pede que o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (Deer) asfalte a via. Até a publicação desta reportagem, mais de 2.050 pessoas haviam assinado a petição. A meta é alcançar 5 mil assinaturas.
A estrada é bastante movimentada e muito utilizada pelos municípios da redondeza, principalmente nos últimos anos, após a implantação da Anglo American na região e após o início das obras de duplicação da BR-381.
O trecho é utilizado, principalmente, por moradores dos municípios de Conceição do Mato Dentro e Dom Joaquim que encaminham pacientes para Guanhães, cidade onde fica o hospital de referência da rede de urgência e emergência.
Além disso, outros serviços também possuem os postos de atendimento centralizados em Guanhães, como o centro de distribuição dos Correios, Receita Federal e Justiça do Trabalho.
“Esse trecho raramente apresenta boas condições de tráfego. O comum, que seria estar sempre patrolado, cascalhado e em boas condições, é fato raro. Poucas vezes durante o ano, são feitas manutenções na via. Essas manutenções não resolvem o problema, apenas amenizam por alguns dias”, expôs Thais Pinto Coelho, que criou o abaixo-assinado..
“Devido a topografia da estrada, que por ser um terreno arenoso e com muitas pedras, logo que acabam o patrolamento, a estrada entra novamente em processo de degradação, ficando sempre esburacada, com muita poeira e costelas”, completou.
Ela afirma que a situação da via é crítica, o que dificulta o tráfego de veículos no local e potencializa o risco de acidentes. “Dessa forma, solicitamos que seja determinada a realização do asfaltamento da via com a máxima urgência possível”, pede Thais Coelho.
Para assinar o abaixo-assinado é preciso acessar o link e preencher alguns dados.