Ações para minimizar danos de rompimento de barragem não salvam rio São João

O plano contendo três ações para minimizar os danos caso a barragem Sul Superior da Mina de Gongo Soco venha a romper, apresentado pela Vale, não modifica a área de mancha. Segundo a Defesa Civil Estadual, o intuito das obras é diminuir o impacto para a cidade, mas a área de inundação continua sendo o […]

Ações para minimizar danos de rompimento de barragem não salvam rio São João

O plano contendo três ações para minimizar os danos caso a barragem Sul Superior da Mina de Gongo Soco venha a romper, apresentado pela Vale, não modifica a área de mancha. Segundo a Defesa Civil Estadual, o intuito das obras é diminuir o impacto para a cidade, mas a área de inundação continua sendo o percurso de leito do rio São João. Entre as medidas propostas estão escavações, colocação de telas e a construção de blocos ao longo do trajeto que os rejeitos devem percorrer.

De acordo com o tenente José Ocimar Andrade, as ações foram pensadas pela mineradora levando em consideração o pior dos cenários, que é o rompimento. “A Vale nos apresentou um plano com três ações: escavações em torno da área de inundação onde esses rejeitos podem ser depositados; colocação de telas para diminuir o impacto e a velocidade da onda de rejeitos e, por fim, a colocação de blocos para evitar que parte dos rejeitos cheguem à cidade”, disse.

A mineradora apresentou o plano após a informação, no início da semana passada, de que um talude, localizado em uma cava há cerca de 1,5 km da barragem, está se movendo entre 3 cm e 8 cm por dia. Segundo a mineradora, a queda de talude é certa, mas não é possível prever como ela vai impactar na estrutura da barragem, que já estava em alerta máximo de rompimento, desde o dia 22 de março. 

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