FETEC leva conhecimento para estudantes e comunidade itabirana

Alunos do CERP apresentaram trabalhos em feira técnica

FETEC leva conhecimento para estudantes e comunidade itabirana

Além das atividades em sala de aula, uma boa educação também envolve o desenvolvimento dos conhecimentos práticos. É com esse intuito que o Centro Educacional Roberto Porto (CERP) promove anualmente a Feira Técnica (FETEC), que reúne diversos trabalhos dos alunos dos cursos técnicos. Em 2017, a exposição aconteceu na quarta-feira, 25 de outubro, na Associação Recreativa dos Ferroviários de Itabira (Arfita).

Em sua nona edição, a FETEC contou com stands dos estudantes de Administração, Enfermagem, Mecânica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Mineração, Edificações. Cada um deles trouxe trabalhos alinhados com questões presentes em nosso cotidiano, como sustentabilidade, energia limpa, cuidados com a saúde e primeiros socorros.

“A feira ajuda a mostrar para as pessoas o desenvolvimento e a importância de várias áreas de trabalho como, por exemplo, a mineração, que recebe muitas críticas sobre o seu impacto ambiental, mas sem ela regrediríamos muito, pois itens como telefones e carros dependem dessa atividade. Então mostramos nessa feira como essas áreas do conhecimento ajudam a vida das pessoas”, destaca o estudante de Mineração, Rodrigo José Oliveira Silva, 30 anos.

“Além de desenvolver nos alunos o gosto pela pesquisa, pelo estudo, a feira também promove enriquecimento do conteúdo que aprendem na sala de aula. Esse tipo de evento favorece uma metodologia diferenciada dando dinamismo à sala de aula, já que sai do modelo tradicional e cria um momento em que os próprios estudantes vão produzir e dar vida ao conhecimento”, completa Mônica Cota, diretora pedagógica do CERP.


Feira reuniu bom público na Arfita                                                                                                              Foto: Gustavo Linhares

Mais do que exercitar tudo aquilo que é aprendido em sala de aula, a FETEC proporciona aos alunos uma oportunidade de ampliar o seu conhecimento e ainda compartilha-lo com a comunidade itabirana. “É importante para que cada pessoa, cada estudante tenha mais conhecimento tanto sobre o que a escola oferece quanto para a vida. Além disso, cada visitante que chega aqui tem acesso ao que é ensinado na escola e ainda aprende um pouco mais”, reflete a estudante de Enfermagem, Lidia Mara de Azevedo Ribeiro, 17 anos.

Essa integração entre ambiente escolar e comunidade também faz parte do desenvolvimento dos alunos enquanto profissionais e pessoas, pois os aproxima da realidade da sua cidade e cria um vínculo com as necessidade e demandas locais. Esse processo leva os jovens a refletirem sobre a sua importância para o desenvolvimento social.

“A feira promove a integração entre os alunos e os leva a desenvolver na prática tudo aquilo que aprenderam na teoria, o que ajuda a abrir seus horizontes. Além, é claro, de apresentar esse conhecimento para a comunidade e promover uma interação com a cidade, o que é muito importante para o desenvolvimento dos alunos”, explica Jorge José da Silva Filho, 53 anos, professor de Eletrônica.


Trabalhos foram apresentados por alunos do Cerp                                                                             Foto: Gustavo Linhares

FETEC nas escolas municipais

Em 2017, o CERP firmou uma parceria com diretoras das Escolas Estaduais Itabira (PMI) e levará a FETEC para as escolas estaduais da cidade. A feira itinerante começa já na sexta-feira, 27 de outubro, e continua circulando no mês de novembro. O projeto visa levar o conhecimento para os alunos do ensino médio.

O objetivo dessa iniciativa é criar um mecanismo em que os estudantes da rede estadual de ensino possam ver na prática se aquela área em que demonstram interesse pode realmente vir a ser uma profissão no futuro. Além disso, passam a conhecer mais uma opção de estudo, já que profissionais técnicos têm sido bastante demandados pelo mercado.

“O ensino técnico é uma porta de entrada para o mercado e o aluno a partir do primeiro ano do Ensino Médio pode fazer um curso técnico – mas só recebe o diploma quando concluir o Ensino Médio. Ao levar esse trabalho para esses estudantes, fazemos com que eles conheçam essa opção de estudo e possam se interessar a fazer algum curso técnico e dar início à sua trajetória como profissional”, avalia Ramiz Bretas, sócio proprietário do CERP.

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