Direção do HNSD buscará recursos em Brasília para melhorias no setor de Hemodiálise
Hoje a ala trabalha com 32 máquinas para atender grande quantidade de pacientes.
O setor de Hemodiálise do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) em Itabira trabalha com alta demanda de pacientes, mas, em contrapartida, possui poucos equipamentos para atender seus usuários. O fato foi comentado pelo provedor da casa de Saúde, Vaquimar Vaz, na divulgação do “Encontro de Solidariedade”, nessa quarta-feira, 21 de março.
Ele explanou sobre a situação atual do setor e informou que irá a Brasília para pleitear recursos para as melhorias do setor. Hoje a ala trabalha com 32 máquinas para atender grande quantidade de pacientes. Inclusive, recentemente Vaquimar foi procurado por um paciente da cidade de Água Boa, que se mudaria para Guanhães, pedindo uma vaga para se tratar em Itabira, que é referência da cidade. Não foi possível aceitar o usuário, devido à indisponibilidade de vagas.
A hemodiálise trabalha em três turnos. O diretor do setor, o nefrologista Marco Antônio Gomes, chegou a cogitar com a provedoria a ampliação para quatro turnos, que foi negado por Vaquimar. O motivo era que pelo fato de os equipamentos possuírem mais de 10 anos de uso, eles poderiam não aguentar. “Nós não conseguimos atender a procura que tem hoje, com casos novos e alguns que estão em Belo Horizonte que querem vir para receber o tratamento em Itabira. Então, nós estamos realmente em uma situação muito delicada”, declarou o provedor.
Previsão de 70 máquinas
O HNSD conseguiu recentemente recursos para expandir o setor, para implantação de mais 10 máquinas, de maneira paliativa. Entretanto, o custo para instalar esses equipamentos, não ficam abaixo de R$ 500 mil. Além da instalação das máquinas, há todo um aparato de tratamento de água, disponibilização de equipe.
Com as obras de mobilização do laboratório com o Centro Oncológico de Itabira (COI), há previsão de aumento de espaço da hemodiálise. A intenção, segundo Vaquimar, é a construção de uma hemodiálise nova, para contemplar mais 70 máquinas. “Aí pode dar um fluxo para Itabira e região para uns 5 anos, para poder atender a demanda. Em cinco anos essa quantidade de máquina atende a demanda que existe hoje necessitando de tratamento”.