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Caso Bárbara Vitória: novidades apontam mais detalhes sobre o crime

Caso Bárbara Vitória: novidades apontam mais detalhes sobre o crime

Foto: Reprodução / Internet

Mesmo depois de apontar Paulo Sérgio de Oliveira, de 50, como autor do assassinato de Bárbara Vitória, a Polícia Civil segue com a investigação para elucidar o caso completo, ocorrido em Ribeirão das Neves. A menina de 10 anos desapareceu no dia 31 de julho e foi encontrada morta no dia seguinte (1 de agosto). Paulo, que chegou a ser reconhecido em imagens de câmeras de segurança, se enforcou no dia 3 de agosto, após confessar que conhecia a menina.

Agora, novas informações podem ajudar a polícia a entender o que aconteceu e como o suspeito agiu no dia do crime. Uma das novidades, confirmada pela equipe de investigadores, é de que o corpo de Bárbara Vitória pode ser sido levado em um carrinho de mão até o campo de futebol onde foi encontrado.

O delegado Fábio Moraes Werneck, responsável pelo inquérito, contou que a vítima foi morta em outro local, ainda não confirmado, e depois levada até o campo. Imagens de câmeras de segurança mostraram Paulo empurrando o carrinho de mão, horas depois de encontrar e conversar com Bárbara na rua.

As investigações também confirmaram que Bárbara sofreu violência sexual e foi asfixiada. Segundo a polícia, a cronologia do crime ainda não foi totalmente definida. O que se sabe é que o corpo da criança foi abandonado no campo, por volta das 21h30, de 31 de julho, dia em que ela desapareceu.

Já há outros detalhes da investigação, mas eles são mantidos em sigilo, pois o inquérito não foi concluído.

Reincidência

De acordo com novos dados recebidos pela Polícia Civil, Paulo Sérgio de Oliveira também é investigado por um crime semelhante, cometido há 10 anos em Santa Luzia. Os detalhes são muito parecidos. Assim como aconteceu dom Bárbara Vitória, a menina Bianca Santos Faria tinha 11 anos, em maio de 2012, quando saiu para comprar pão em um fim de semana, desapareceu e foi encontrada com marcas de asfixia e estupro.

O corpo da garota foi achado pelo padrasto, em uma vala, no bairro Palmital. O local, conhecido como “sombra da noite”, fica a 1 km da casa onde ela morava e seria um ponto de tráfico de drogas. O delegado Fábio Werneck Neto, que preside a investigação sobre a morte de Bárbara disse que Paulo Sérgio era investigado pelo crime em Santa Luzia, mas desconhece os detalhes.

Relembre o crime 

Bárbara Victória saiu de casa para comprar pão na tarde de 31 de julho, em Ribeirão das Neves, e desapareceu. A família começou a divulgar fotos da criança e a pedir ajuda para encontrá-la. No dia seguinte (1º), os parentes tiveram acesso a imagens de segurança, que flagraram Bárbara andando pela rua segurando uma sacolinha e conversando com um homem. Em outro vídeo, registrado à noite, o mesmo homem aparece empurrando um carrinho de mão.

A polícia, então, foi até a residência de Paulo Sérgio. Ele negou que conhecia a criança, mas confessou depois que o filho dele confirmou que era o pai nas gravações. O suspeito foi ouvido na delegacia e liberado depois de fornecer material genético para exame de DNA. Em 2 de agosto), o corpo da criança foi encontrado em um campo de futebol, a 550 metros da casa da família, por uma vizinha. A menina estava sem os shorts que vestia no dia do desaparecimento.

O velório da menina foi realizado no dia 3 de agosto. No mesmo dia, o homem de 50 anos, suspeito da morte de Bárbara, é encontrado morto na casa da tia dele, em Belo Horizonte. O suspeito teria ido até a casa da parente por risco de linchamento em Ribeirão das Neves e lá se enforcou.

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