O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota comunicando que “acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia” e pediu, em tom de apelo, a “suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”.
Os acordos de Minsk é um tratado acordado entre Rússia e Ucrânia, em 2014 e 2015, que estabelecia o cessar-fogo entre os países e planos de reintegração de regiões separatistas no leste da Ucrânia.
O Brasil declarou que, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, “permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias”.