Governo recua sobre nova alíquota do IOF
Na sexta-feira (23), Haddad explicou o recuo e afirmou que não tinha problema em corrigir a rota

Além de Nikolas, o PL também elegeu o deputado Zucco (PL-RS) para ser a voz mais enfática contra o aumento do imposto e, neste sábado (24), o parlamentar gaúcho fez circular nota em que afirma que o reajuste “é um ataque frontal contra quem produz, contra quem trabalha e contra quem sonha com um Brasil melhor”.
Nikolas pretende esperar a repercussão da medida do governo para decidir sobre a possibilidade de um vídeo atacando informações sobre a medida, como fez com a peça sobre a “Crise do PIX”, em janeiro, e sobre as fraudes do INSS, que têm mais de 137 visualizações.
A resposta rápida do governo no recuo da decisão está sob responsabilidade dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação) e de Gleise Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), temendo que a crise na comunicação ficasse fora de controle.
Diante do quadro, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, decidiu e foi instado a fazer uma postagem na plataforma X, revogando parte do decreto de reajuste do IOF. por volta das 23h da quinta-feira 22.
Na sexta-feira (23), Haddad explicou o recuo e afirmou que não tinha problema em corrigir a rota, desde que o governo mantivesse o ruma geral da política econômica.
O recuo parcial se deu em função das reações negativas do mercado financeiro ao aumento do imposto sobre aplicações de fundos de investimentos do Brasil em ativos no exterior.
A alíquota era neutra, zero, mas o governo pretendia elevar a até 3,5%, agora permanece em zero.
Houve recuo também em relação às remessas de recursos para contas de contribuintes brasileiros no exterior para investimentos, que agora permanecem sob uma alíquota de 1,1%.