Anunciado pelo prefeito Marco Antônio Lage (PSB) em novembro do ano passado e encabeçado pelo vereador Marcelino Guedes (PSB), o projeto de implantação de um posto de coletas de sangue da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Fundação Hemominas) em Itabira será concluído em novembro. Quem afirmou isso foi o próprio vereador, integrante da base do Governo Municipal na Câmara, nesta segunda-feira (29).
Em meados do ano passado, Marcelino chegou a apresentar na Casa o projeto de lei 63/2021, que autoriza a Prefeitura de Itabira a celebrar um Termo de Cooperação Mútua com o Hemominas. Na tarde de ontem, outra proposta foi discutida: o PL 51/2022, que oferece alguns benefícios a doadores de sangue da cidade. Você pode conhecê-lo melhor clicando aqui.
Ao comentar o mais recente projeto de lei, o vereador frisou a dificuldade enfrentada por pessoas que precisam de doações em Itabira. O posto de coleta mais próximo do município está localizado em Belo Horizonte, o que implica em duas dificuldades: a procura por um doador e o transporte para a capital.
“Não é novidade pra ninguém a carência de sangue em todo território nacional. Diariamente, vemos nas redes sociais pessoas próximas fazendo campanha solicitando doadores de sangue para atender algum ente querido que está precisando desse recurso. Muitas vezes a pessoa está dentro de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ou no hospital acompanhando um filho ou esposa. E além de enfrentar o transtorno da doença, tem que se preocupar em buscar doadores, depois achar transporte, haja vista que o posto avançado de coleta de sangue mais próximo é em BH. Então se torna uma empreitada muito árdua para alguém que está passando por uma situação tão difícil”, analisa Marcelino.
Logo após, o pessebista mencionou, mais uma vez, a possível implantação de um banco de coleta de sangue no território itabirano. “Estamos trabalhando também para trazer a Itabira um posto avançado de coleta de sangue. Já está bem avançado, ele será implementado no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), e vai fomentar ainda mais as doações no nosso município. A constituição federal de 1988 dispõe que o sangue é um bem que não pode ser comercializado, dessa forma a gente tem que incentivar a doação de sangue, o principal objetivo desse projeto”, afirmou.
Questionado pela reportagem sobre o prazo para implantação do projeto, Marcelino respondeu que será em novembro. Segundo o vereador, o próximo passo é obter um alvará de funcionamento da Vigilância Sanitária.
“Estamos na fase de aprovação do alvará de funcionamento da vigilância sanitária. A previsão de aprovação deste alvará é 31 de setembro. Paralelo a isso há outras ações em andamento. É um projeto bem arrojado, acompanhado pelo Hemominas, o nível de exigência é muito alto devido a sua complexidade”, completa.