Itabirano cria vaquinha para tratamento de síndrome; saiba como ajudar

Joaquim Silva possui a síndrome do X frágil e passará por uma cirurgia

Itabirano cria vaquinha para tratamento de síndrome; saiba como ajudar
Foto: Arquivo pessoal
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Diagnosticado com a síndrome do X frágil, o pequeno Joaquim Henrique dos Anjos Silva, de apenas 13 anos, pede a contribuição dos itabiranos com uma vaquinha cujo objetivo é adquirir uma piscina destinada ao tratamento do jovem, morador do bairro Pedreira.

Além da síndrome do X frágil – alteração genética que desencadeia uma série de sintomas -, Joaquim também sofre de cardiopatia congênita. Seu estado de saúde já exigiu duas correções cardíacas cirúrgicas, do tipo atresia tricúspide. Agora, para corrigir problemas localizados no quadril, que está “entortando”, Joaquim precisará operar a bacia, o quadril e a perna, já que seus ossos estão ficando invertidos. 

Após a cirurgia, o jovem perderá os movimentos das pernas e, para recuperá-los, o médico o recomendou fazer uma hidroginástica. Porém, este tratamento não poderá ser realizado em piscinas públicas, por conta da dificuldade de locomoção de Joaquim ao local. Sendo assim, será necessário que ele e sua família construam uma piscina na própria casa, o que motivou a criação da vaquinha. Ao todo, a campanha pretende arrecadar R$ 30 mil, e é indicado que cada pessoa doe, pelo menos, R$ 25 (Joaquim e seus familiares desejam alcançar 1200 pessoas). No entanto, caso não seja possível repassar R$ 25, outros valores também são bem vindos. Clique aqui para doar.

vaquinha
Foto: Arquivo pessoal

História difícil

A avó de Joaquim, Geralda, falou à DeFato sobre alguns dos procedimentos aos quais o pequeno neto já foi submetido. Após a primeira cirurgia, inclusive, o jovem estudante da Escola Estadual Fazenda da Betânia chegou a sofrer um AVC.

“Ele já fez duas cirurgias do coração para melhorar a dor. Já fez dos lábios leporinos, e com isso ele não conseguia se alimentar, porque jogava tudo pra fora. Eles colocaram uma sonda no narizinho dele, até ele ficar mais forte. Quando ele ficou mais forte, depois de um mês e dez dias, eles colocaram perto do umbigo, no estômago, e ele se alimenta pela sonda até hoje”, explica.

Geralda também detalha alguns dos sintomas mais sentidos por Joaquim devido à síndrome. No entanto, ela pondera: apesar de todas as dificuldades, o garoto sempre mantém o sorriso no rosto.

“Ele tem dor nas pernas, de vez em quando sente falta de ar, (a síndrome) afetou a boquinha, os dentes não são unidos. O céu da boca está afunilando, depois ele vai ter que passar por outra cirurgia. Mas o Joaquim supera tudo isso, ele aprendeu a superar, é um menino muito alegre, não tem revolta. É um menino que sempre fala que é feliz, porque ele tem Deus, a mãe, avó, tios e tias. Ele fala que é feliz e, para mim, o importante é isso”, destaca.

Por fim, a avó relembra o momento da descoberta da alteração genética, ocorrida ainda na gestação da mãe, chamada Cláudia. “Não foi fácil. Desde que o Joaquim apresentou os problemas durante a gestação, a mãe chorou muito. Mas, como dizem, o amor supera qualquer coisa”, finaliza.