João Monlevade inicia construção de novo canil municipal

Ao custo de R$ 187 mil, a Prefeitura de João Monlevade iniciou esta semana a construção de um novo canil municipal. A estrutura está sendo erguida no bairro Satélite, perto do Parque do Areão, e terá espaço aberto para circulação dos animais, setor de castração, ala de vacina, dentre outros. Conforme voluntários que trabalham em […]

João Monlevade inicia construção de novo canil municipal
Foto: Divulgação

Ao custo de R$ 187 mil, a Prefeitura de João Monlevade iniciou esta semana a construção de um novo canil municipal. A estrutura está sendo erguida no bairro Satélite, perto do Parque do Areão, e terá espaço aberto para circulação dos animais, setor de castração, ala de vacina, dentre outros. Conforme voluntários que trabalham em defesa da causa animal no município, o antigo canil não tinha mais condições estruturais de funcionar.

O abrigo é de responsabilidade da prefeitura, mas recebe visitas semanais de voluntários da Associação Cãopanhia do Bem, que trabalha no resgate de cães e gatos abandonados em João Monlevade desde 2013. As visitas acontecem geralmente aos fins de semana, visando prestar assistência principalmente aos animais feridos e debilitados.

A fundadora e presidente da associação, Karen Sartori, afirma que o trabalho é inteiramente voluntário, realizado nos momentos de folga, às vezes em intervalo de almoço. “Além de resgate de animais feridos, evitamos ao máximo leva-los para o canil, mesmo prestando toda assistência necessária a ele. Para isso, precisamos dos lares temporários, que geralmente são nossas casas ou de apoiadores da ONG” diz.

Sobre a construção do novo canil, Karen afirma que a luta da entidade é para que o local funcione. “Dentro da sua simplicidade, onde for, mas que cumpra quesitos básicos, fundamentais e indispensáveis. Esterilização, controle dos animais assistidos, limpeza adequada, dedetização rotineira em razão da alta concentração de vírus, funcionário capacitado para receber e doar um animal. Se falta tudo isso não adianta uma megaestrutura. Se não houver um olhar sensível da administração no manejo de animais de rua, essa obra será um desperdício de recursos, um elefante branco”, criticou.

Conforme profissionais que trabalham na prefeitura e têm conhecimento da situação, o crescimento desordenado da população de animais de rua é um problema também de saúde pública. Pesquisas mostram que um casal de cães pode descender até 66 animais em dois anos que, se não tratados, transmitem doenças à população.

A construção de um espaço adequado para cuidar dos animais abandonados, segundo afirmam, é parte da solução do problema, que precisa ser enfrentado com trabalho contínuo, mutirões de castração e parcerias de médio/longo prazo.

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