Juiz solta diarista que furtou cerca de R$ 150 mil da patroa
Fabiana havia sido presa preventivamente na sexta-feira (4), depois de furtar cerca de R$ 150 mil da casa da patroa, no Lago Norte da capital federal
Fabiana havia sido presa preventivamente na sexta-feira (4), depois de furtar cerca de R$ 150 mil da casa da patroa, no Lago Norte da capital federal, onde trabalhava como diarista.
“Inobstante às peculiaridades do caso, há nos autos a informação de que a requerente possui filhas menores que dependem de seus cuidados. Posto isso, revogo a prisão preventiva e concedo liberdade provisória”.
O magistrado determinou medidas cautelares, como comparecer todos os meses em juízo para informar atividades, não se ausentar do DF sem autorização e não manter contato com vítimas e testemunhas.
“Fica a requerente advertida de que sua prisão preventiva pode ser decretada diante da comprovação do descumprimento de quaisquer das condições acima indicadas”.
A identidade da diarista foi revelada com exclusividade pela coluna Mirelle Pinheiro, do jornal Metrópoles e, conforme informações, Fabiana já tinha antecedente criminal, quando cometeu, em agosto de 2024, furto em outra residência onde trabalhou.
O prejuízo causado ao casal girou em torno de R$ 150 mil e, entre os itens relacionados no boletim de ocorrência estão um anel de noivado de diamante, estimado em mais de R$ 40 mil, dólares em espécie (cerca de R$ 40 mil), um par de brincos com pérolas e diamantes, no valor de R$ 16,2 mil, um iPhone X, um vídeogame portátil, um tablet, um celular Samsung e um Macbook Pro.
Os roubos ocorreram entre 1 de novembro de 2024 e 2 de março de 2025.
Segundo a polícia, a diarista utilizava dois números distintos de telefone celular para se autopromover como profissional confiável em grupos e redes de empregadores, facilitando suas referências.
A investigada tem sob suspeita a subtração de bens em residências situadas em Águas Claras e no Sudoeste, segundo outros dois boletins de ocorrência.
A prisão foi efetuada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais. A investigação pelo crime de furto qualificado e abuso de confiança pode render uma pena de reclusão de 2 a 8 anos, além de multa.