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No dia do rock, o Atlético precisa passar pelo “teste do segundo álbum”

Dia do Rock

Foto: Atlético/Twitter

Neste 13 de julho, suposto “Dia Mundial do Rock” – que nada tem de mundial, já que é celebrado apenas no Brasil -, o Atlético entrará em campo pela Libertadores diante do Boca Juniors, na Argentina, tendo que passar pelo seu grande “teste do segundo álbum”. O jogo ocorrerá às 19h15, e será transmitido na SKY.

Na música, especialmente no rock, quando a produção e venda de discos era mais valorizada no meio, o segundo álbum de uma banda, ou artista específico, representava um passo muito importante dentro da trajetória musical do mesmo. Ou a banda decolava, ou parava por ali. Como exemplos de grupos que se consolidaram a partir desta teoria, podemos citar o Nirvana (Nevermind), a Legião Urbana (Dois) e o Hole (Live Through this).

No seu primeiro teste, o Atlético-MG nadou de braçadas. Cuca e seus comandados foram líderes gerais da fase de grupos e ganharam a chance de decidirem todos os confrontos mata-mata em casa. Mas agora começa um novo campeonato. Qualquer derrota ou desempenho abaixo pode custar o segundo título da competição continental. E, já nas oitavas, o Galo terá um adversário pesado.

Ok, o Boca já não é mais o mesmo, é fato. Nos últimos anos, o clube da La Bombonera até montou fortes elencos, como o vice-campeão da Libertadores em 2017, em final contra o River. No entanto, a escolha dos treinadores tem sido bem questionável, e o potencial dos jogadores nunca parece totalmente explorado. Desde 2007 os argentinos não são campeões da principal competição da América do Sul.

Porém, a camisa ainda é pesada e o time comandado por Miguel Ángel Russo conta com bons valores, principalmente os pontas Villa e Pavón. Mas é inegável que o Galo tem muito mais time, pelo menos no papel. Encarando a partida com a seriedade necessária, o Atlético tem tudo para se provar em seu próprio teste do segundo álbum.

Victor Eduardo é jornalista e escreve sobre esportes em DeFato Online.

O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.

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