Os produtos mais baratos estão mais do que nunca na mira dos consumidores

O comportamento do consumidor já pode estar sendo afetado pelos efeitos da política monetária

Os produtos mais baratos estão mais do que nunca na mira dos consumidores
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em pesquisas recentes está ficando mais claro que o consumidor está mudando seus hábitos de consumo e substituindo alguns produtos antes consumidos, por outros similares e mais baratos. Estou citando daqueles que nesse primeiro momento de acordo com a renda, ainda pode ser consumido.

Mas também se nota que outros produtos já estão sendo abandonados devido ao preço, ocasionando uma ação por parte dos comerciantes em uma rápida reposição dos produtos com preços mais baratos. Nota-se tal fato em diversos setores, mas principalmente daqueles relacionados a bens inferiores. Nesse caso, quanto maior o preço menor será o consumo.

Dentre as diversas explicações, pode-se citar a taxa de juros, elevada recentemente, para conter a inflação e o mais importante que é o efeito renda.

Com o desemprego em alta e em uma economia perfeita como a nossa, é natural que nem os compradores e nem os vendedores consigam influenciar o preço praticado no mercado. Nesse mercado o preço é dado pela competitividade, ou seja, uma das principais características da dessa estrutura é a aceitação de preços. Logo, substituir um saco de arroz por uma mais barato de outro estabelecimento, ou por aqueles de marcas próprias dos supermercados pode ser uma solução temporária antes de reduzir a compra ou buscar outras soluções substitutivas.

Em complemento, também já podem ser notadas as reduções de preços nos postos de combustíveis, causadas pela concorrência e levando-se em cona a estrutura de cada empreendimento e pela própria redução do consumo por parte dos consumidores.

No entanto, mais do que nunca, os consumidores estão fazendo contas para fazer com que os gastos caibam nos orçamentos familiares e se adaptando ao momento, e ao que parece, vai se prolongar ainda por um bom período de tempo.

Com a Páscoa chegando e os Ovos 40% mais caros que dos anos anteriores, será um desafio aos Supermercados e Consumidores a chegar a um meio termo onde todos possam manter a tradição do chocolate.
Será que a venda dos chocolates caseiros vai superar expectativas em 2022?

*Marcelo Silva Ângelo Ferreira, Doutor e Mestre em Administração de Empresas, Professor na UNIFUNCESI, Pesquisador e Empreendedor no Segmento de Serviços. Siga no instagram: marcelosilvaangeloferreira

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