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Prefeitura de BH alerta sobre coqueluche e ressalta importância da vacinação

coqueluche

Foto: Adão de Souza/ PBH

Belo Horizonte já registrou 291 casos de coqueluche e um óbito em criança menor de 1 ano de idade em 2024. A doença, que compromete o aparelho respiratório e é de alta transmissibilidade, mas pode ser evitada por meio de vacina, que é disponibilizada durante todo o ano pela Prefeitura de BH.

As doses estão disponíveis para o público infantil, gestantes, puérperas e profissionais da área da saúde e os detalhes sobre a imunização, assim como os endereços das unidades, podem ser verificados no site.

Dentre os grupos prioritários, estão as gestantes a partir da 20ª semana de gravidez, que devem receber o imunizante mesmo já tendo tomado as doses anteriormente. A vacinação durante a gestação tem como objetivo promover a proteção dos recém-nascidos, nos primeiros anos de vida, até que possam iniciar o esquema vacinal. De janeiro a novembro de 2024 foram aplicadas cerca de 5,8 mil doses da vacina contra a coqueluche em gestantes na rede SUS-BH, o que representa apenas 26% de cobertura vacinal. A meta do Ministério da Saúde é de 95%.

Considerando os últimos 10 anos, o maior número de casos confirmados de coqueluche no município havia sido em 2017, com 36 registros.

Além das gestantes, a vacina contra a coqueluche é aplicada nas crianças a partir de 2 meses até menores de 7 anos, puérperas (até 45 dias pós-parto) não vacinadas durante a gravidez, profissionais da saúde que atuam em atendimentos de ginecologia, obstetrícia, pediatria, além de doulas e trabalhadores de berçários e creches com crianças de até 4 anos.

Cabe ressaltar que é indispensável que todos aqueles que forem receber a vacina apresentem, preferencialmente, o documento de identificação com foto, CPF, o comprovante da ocupação e cartão de vacina para o devido registro.

Sintomas de coqueluche 

Os sintomas da coqueluche costumam aparecer em três fases:

Nariz escorrendo (Coriza)
Febre baixa
Espirros
Tosse leve e ocasional com aumento gradual que segue a próxima fase

Tosse intensa e rápida, que pode durar vários minutos
Tosse com um som característico de “guincho” ao final
Vômitos após os episódios de tosse
Fadiga extrema após os episódios de tosse

Redução gradual da tosse
Episódios de tosse podem reaparecer com a instalação de outras infecções respiratórias

Diagnóstico 

O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais. A cultura (exame padrão ouro) e o PCR coletados por meio de swab da nasofaringe devem ser sempre priorizados. A coleta deve ser realizada em até 72 horas do início da administração dos antibióticos.

Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos, que são essenciais para eliminar a bactéria e reduzir a transmissão da doença. Além disso, são recomendados cuidados de suporte que incluem repouso, hidratação adequada e medicamentos para aliviar os sintomas. É indispensável a manter o paciente isolado até o término do antibiótico para evitar a propagação da doença.

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