Prefeitura se reúne com dirigentes da CDL Monlevade para discutir sobre comércio local

Encontro se dá dias depois de impasse entre a Acimon e a Prefeitura de Monlevade

Prefeitura se reúne com dirigentes da CDL Monlevade para discutir sobre comércio local
Encontro entre Prefeitura e CDL JM teve como pauta decreto referente ao coronavírus – Foto: Reprodução/WhatsApp

O comércio fechado devido decreto referente à pandemia do coronavírus foi uma das pautas de uma reunião entre representantes da Prefeitura de João Monlevade e membros da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/JM). O encontro foi na sede da CDL. Segundo a Assessoria de Comunicação do Executivo, a reunião teve a presença também de médicos da Associação Médica do município. A Associação Comercial Industrial e de Prestação de Serviços de João Monlevade (Acimon), afirmou não ter recebido convite para a reunião.

Segundo o Executivo, o encontro foi uma uma solicitação da CDL. Participaram pela Prefeitura o assessor de Comunicação Will Jonny Nogueira; procuradora Jurídica, Racíbia Moura e a secretária de Saúde, Elisângela Almeida. Um documento com a pauta e sugestões deve ser entregue pela CDL à Prefeitura. Contudo, alguns lojistas relataram à reportagem que vem crescendo a demanda de abertura de lojas, desde que respeitada algumas questões referente à pandemia do coronavírus, como distanciamento entre as pessoas e a não aglomeração nas lojas.

Impasse

A reunião entre a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Prefeitura se dá após a Acimon emitir nota, criticando o Governo Municipal. A associação emitiu a nota na última sexta (3), e criticou a falta de diálogo da Prefeitura com as demais entidades. Conforme texto da entidade, isso “mostrou despreparo e falta de respeito às instituições e empresas, reforçando a característica marcante desta Gestão, que é a falta de diálogo e acesso”.

O comunicado se baseia na falha do isolamento social na cidade. Conforme nota, a Acimon afirma que o que se percebe é um isolamento empresarial e não social “uma vez que nossas avenidas estão com grande fluxo de pessoas”. Populares afirmam que há comércios que funcionam de forma irregular.

Já o Executivo afirmou também em nota que fiscaliza sim o isolamento social e que este continuará, “até que haja mudanças na legislação por parte do Governo do Estado, referência para o Decreto Municipal. E que todos, inclusive comerciantes, deem a sua contribuição para que as pessoas permaneçam em casa”.

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