Réu é condenado a 19 anos de prisão por homicídio em João Monlevade

Testemunha foi detida por falso testemunho

Réu é condenado a 19 anos de prisão por homicídio em João Monlevade
Maycon foi condenado e testemunha conduzida à Polícia Civil – Foto: Cíntia Araújo/DeFato Online

Maycon Fernando Lima, o Maiquinho, foi condenado a 19 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Valdivino Souza da Silva. O julgamento ocorreu nesta sexta-feira, 16, e foi encerrado às 13h. O réu, a todo momento, negou a autoria do crime. A defesa de Maycon vai apelar da decisão.

Testemunha é detida por falso testemunho

Uma testemunha no caso do homicídio de Valdivino Souza da Silva foi detida a mando do juiz Rodrigo Braga Ramos. O motivo seria falso testemunho. A mulher tanto perante o juiz quanto perante o delegado, no início do processo, afirmou ter visto Maycon Fernando Lima atirando na vítima, em 2016. Contudo, no julgamento, disse que mentiu nas outras duas vezes. Ela alegou que antes tomava remédio e sofria de depressão. Por isso estava confusa.

Juiz interroga testemunha

A promotora, Thaís Torres de Rabelo Gonçalves, questionou a testemunha sobre depoimentos anteriores, em que ela narra detalhadamente o crime. Todas as falas dela foram negadas por ela própria. O juiz também questionou a testemunha, que disse não ser “computador para lembrar de tudo que havia dito”. Rodrigo Braga Ramos ainda questionou a testemunha sobre o motivo de ela ter feito uma declaração, e registrado em cartório, negando os depoimentos anteriores. Ela disse que foi instruída pelo marido a consertar o que tinha feito de errado. Diante do ocorrido, ela assinou seu depoimento no fórum e foi detida pela Polícia Militar.

Entenda o caso

O último júri popular desta semana ocorre hoje, 16, no Fórum Milton Campos, em João Monlevade, e é sobre um homicídio ocorrido em 2016, no bairro Santo Hipólito. A vítima, Valdivino Souza da Silva foi morto a tiros. O acusado pelo crime é Maycon Fernando Lima. Ele nega a autoria do crime e está preso há dois anos.

O crime aconteceu em março de 2016. Valdivino foi morto a tiros. Conforme apurado, o motivo apontado para acusar Maycon é que ele teria cometido o assassinato por vingança, pois réu e vítima teriam tido desentendimentos anteriores. O julgamento foi conduzido pelo juiz Rodrigo Braga Ramos. A promotora foi Thaís Torres de Rabelo Gonçalves. Já a defesa ficou a cargo de Anésia Gomes Alves Teixeira.

 

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