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Sonho interrompido: quem era o brasileiro morto em acidente nos EUA

Sonho interrompido: conheça o brasileiro que morreu em acidente nos EUA

Foto: Reprodução / Instagram

O brasileiro Jesse Koz, de 29 anos, conhecido por viajar o mundo com seu fusca 1978 com placas de Balneário Camboriú, morreu em um acidente de trânsito próximo da cidade de Portland, nos Estados Unidos. O caso aconteceu na segunda-feira (23) e, junto com ele, faleceu também golden retriever Shurastey, que o acompanhava nas viagens.

Jesse e Shurastey percorriam as Américas com o objetivo era chegar ao Alasca em setembro. De acordo com informações da imprensa local, ele teria tentado desviar de um engarrafamento, quando perdeu o controle do fusca e foi para a outra pista, batendo em um Ford Escape que vinha na direção contrária.

De acordo com os familiares de Jesse, seu corpo será enviado de volta para o Brasil junto com as cinzas de Shurastey, que será cremado nos EUA.

Um sonho antigo

A viagem fazia parte de um projeto chamado “Shurastey or Shuraigow?”, uma adaptação inspirada na música “Should I Stay or Should I Go” (traduzido do inglês “Devo Ficar ou Devo Ir”), sucesso da banda The Clash. No Instagram, criado por Jesse para se tornar um diário de viagem, mais de 400 mil pessoas acompanhavam as aventuras diárias do trio Jesse, Dodongo (o fusca) e Shurastey.

Jesse Koz tinha 29 anos e realizava o projeto desde 2017, quando saiu de Balneário Camburiú com destino ao Alasca. Mesmo com uma interrupção de quase dois anos por conta da pandemia da Covid-19, ele e seu cãozinho já tinha visitado 16 países à bordo do fusca Dodongo.

Para alcançar seus objetivos, o brasileiro largou a faculdade de Educação Física e o emprego como vendedor. Depois de vender o que tinha, Jesse saiu do Brasil com R$ 10 mil na conta, um fusca de R$ 7 mil e um cão de 2 anos e meio. Há algum tempo, ele passou a manter as viagens vendendo produtos em seu site e fazendo ações publicitárias nas redes sociais.

Em sua biografia no Instagram, Jesse Koz usava a frase: “Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão”. O currículo extenso de viagens e os os registros dessa aventura ainda podem ser conferidos no Instagram do rapaz.

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