Surgimento da ômicron pode fazer pandemia se tornar endemia

É o que defendem alguns setores da comunidade científica

Surgimento da ômicron pode fazer pandemia se tornar endemia
Apesar de não haver consenso, a característica menos agressiva da nova cepa pode representar o primeiro passo para a transformação (Foto: Getty Images)

Cepa dominante no atual cenário da pandemia, a Ômicron preocupa os especialistas, mas pode representar o início de uma nova fase. Isso porque alguns setores da comunidade científica trabalham com a tese de que o surgimento dessa variante pode significar a transição da pandemia para uma endemia. E o primeiro passo para a mudança de cenário é o fato da cepa ser menos agressiva em relação a outras já identificadas.

“A variante é bem mais contagiosa, mas menos agressiva do que as versões originais do vírus, e tem uma característica de suplantar as outras variantes. Pode ver que em todos os lugares que a ômicron invadiu, não há mais circulação de variantes anteriores. Além disso, tudo sugere que essa onda da variante será muito rápida: assim como está subindo rápido, vai descer rápido”, explicou o epidemiologista Pedro Hallal.

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O que é uma endemia?

Em epidemiologia, uma infeção (ou infecção) diz-se endêmica (português brasileiro) ou endémica (português europeu) (do grego: ἐν, en-, “em” + δῆμος, demos, “pessoas”) quando atinge uma população de uma região geográfica específica, sendo, então, considerada uma endemia. Por exemplo: a varicela (catapora) é endémica no Reino Unido, mas a malária não. Todos os anos, há alguns casos de malária descritos no Reino Unido, mas estes casos não conseguem manter a transmissão na população devido à falta do vetor necessário (mosquito do género Anopheles).

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